O Tarot e o Inconsciente

Tarot e o inconsciente

Grandes estudiosos da mente humana e de diferentes correntes místicas, Cabala e outros, estavam interessados ​​nessas cartas centenárias.

Dentre eles, Jung foi um de seus fervorosos estudiosos e admiradores, o que levou à publicação, há alguns anos, do livro “Jung e o tarô: uma jornada arquetípica” de Sallie Nichol

Ele entendeu que os símbolos do tarô têm o poder de se conectar com o inconsciente e, como os símbolos que aparecem nos sonhos, nos dão informações sobre partes de nós que preferimos não olhar.

O Tarot é uma força. É um prenúncio. O Tarot é a arte de iniciar futuros.

O uso do Tarot abre um portal de conexão maior entre os nossos dois seres, o Inconsciente e o Consciente e sua aplicação de forma terapêutica ampliam as possibilidades das nossas percepções.

O tarot é o espelho da nossa alma e a chave da nossa sabedoria interior.

É como segurar um espelho para si mesmo, para que você possa acessar seu subconsciente e explorar a sabedoria e respostas que vive em todos nós.

O Tarot é um dos grandes espelhos do pensamento inconsciente. Cada uma de suas cartas tem por base uma importante imagem arquetípica cujo significado nem sempre é claro para o homem moderno, que jogou fora seus mitos ao querer interpretá-los literalmente. Os arquétipos não são literais: são mensagens do inconsciente

A visão terapêutica do Tarot muito se deve aos estudos do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, criador da Psicologia Analítica, que observou atentamente a participação da crença mística no funcionamento da psique. Naturalmente, encontrou nos oráculos um campo fértil de pesquisa, dedicando-se principalmente à astrologia e ao I Ching. Jung concordava que os instrumentos promoviam um diálogo franco com forças invisíveis. Mas, em vez de espíritos e gênios, ouvia nos oráculos a voz do inconsciente. Ao receber essa interpretação, os sortilégios ganharam outra roupagem: se transformaram em veículos interessantes ao processo de autoconhecimento.

E onde surgiu o Tarot?

Quanto a origem do Tarot , nada é definitivamente comprovada, mas essa incerteza da origem das imagens reforça o quê mágico e ainda provoca uma série de especulações. Uns associam o baralho ao conhecimento hermético advindo do antigo Egito, enquanto outros dão aos indianos o crédito de elaboração do sistema. Há ainda aqueles que garantem a origem cigana nos tarôs – embarcados na aura de mistério e misticismo que acompanha este povo. No entanto, pesquisas apontam para sua criação em meados da Renascença – bem depois do que acredita a maioria – com uma função recreativa, simplesmente.

Mas qual seria a mágica que levaria a escolha da carta certa para ilustrar o momento em que estamos vivendo?

Segundo Jung, tudo se processa como resultado do movimento psíquico, uma forma peculiar de diálogo. Para entende-la , é preciso saber que a expressão do inconsciente se dá a partir de símbolos. E esta é a linguagem que compõe cada lâmina do Tarot.

Dessa forma, quando escolhe, ao acaso, um certo número de cartas de um monte, o consulente concede ao inconsciente um veículo para que se expresse. Este usará, a partir da simbologia das cartas, um canal de comunicação com a consciência.

Ao tarólogo cabe o papel de decodificação e organização das informações, a partir dos símbolos que surgem, de forma acessível à compreensão do consulente. Obviamente, essa atividade exige atenção para que as informações sejam transmitidas com o menor grau de interferência, de preconceitos e de opiniões próprias.

Espero, de coração, que esse texto traga ideias praticas e inspiradoras para sua vida.

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