O centenário da Semana de Arte Moderna terá programação especial em São Paulo
A programação do Centenário da Semana de 1922, que terá 100 dias de duração, conta com obras inéditas da nova edição do Museu de Arte de Rua (MAR). Novos endereços, em todos os cantos da cidade, recebem artes em diversos formatos, como graffiti, lambe-lambe e fotografia. As imagens terão como tema o modernismo. Entre elas, estão 22 Retratos em homenagem a 22 Modernistas, sendo releituras realizadas por artistas contemporâneos (índígenas, negros e brancos) em 22 empenas; além de intervenções com inspirações modernistas em praças na periferia e outras novas empenas na cidade.
São Paulo também ganha 100 esculturas temporárias, no formato de intervenção artística, homenageando personagens modernistas ou “novos modernistas”. Essas esculturas serão instaladas por toda a capital, especialmente na periferia, e trarão figuras emblemáticas como Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Oswald de Andrade.
Em parcerias com as secretarias de cultura de outras cidades e estados, a SMC promove também as Semanas de Arte Moderna estaduais, com obras e atrações artísticas dos novos modernistas de outros estados, em três espaços culturais da SMC, revisitando o espírito de pesquisa de Mário de Andrade.
A Vila Itororó, localizada no bairro do Bixiga, recebe a Saudosa Maloca Modernista, uma grande roda de samba com artistas clássicos e representantes da nova geração, em diversas apresentações. O termo “maloca”, que designa uma cabana comunitária indígena, ressalta o próprio espírito antropofágico do projeto, que une elementos da cultura italiana com as raízes culturais indígena e africana que marcam a história paulistana.
Entre as outras atividades propostas, estão a Semana de Arte Moderninha, com programação infantil; as Conversas com Modernistas nas Bibliotecas; e os Bailões Modernistas, com bailes que privilegiam a cultura negra e indígena, trazendo traços do afrofuturismo e do neoindigenismo.
O encerramento, no dia 1º de maio, deverá acontecer no Vale do Anhangabaú, com um show a ser anunciado em breve. Por conta da pandemia de Covid-19, essa programação pode sofrer alterações, de acordo com as recomendações da Secretaria Municipal de Saúde.
CENTRO
Terça 25/01
CCSP
18h30 Performance 22+100 – Mário de Andrade [Livre]
Artista: Pascoal da Conceição e Wesley Leal
Performance do ator Pascoal da Conceição na Biblioteca do CCSP.Pascoal da Conceição Completa, em 2022, 50 anos de carreira na vida artística. É ator, diretor, locutor, dublador e produtor teatral. Tem longa carreira no teatro brasileiro com participações marcantes principalmente no Teatro Oficina. Na TV fez sucesso como o personagem Doutor Abobrinha na série CASTELO RÁ-TIM-BUM e também como o escritor Mário de Andrade na série UM SÓ CORAÇÃO, exibida pela Rede Globo. No Teatro Oficina, dirigido por José Celso Martinez Correia, esteve em espetáculos como HAM-LET, BACANTES, PRA DAR UM FIM NO JUÍZO DE DEUS, entre outros. Em seus quase 50 anos dedicados ao teatro, trabalhou com diretores como BIBI FERREIRA, MAURO MENDONÇA FILHO, RUY CORTEZ, GABRIEL VILLELLA, MONIQUE GARDENBERG, CARLOS ALBERTO SOFREDINI, entre outros. Esteve como ator em diversas novelas, como CAMINHO DAS ÍNDIAS e DEUS SALVE O REI) e no cinema em filmes como SALVE GERAL, OLGA e CASTELO RÁ-TIM-BUM – O FILME.
Sábado 22/01
CCSP
19h Badsista [Livre]
BADSISTA faz show exclusivo e inédito, muito bem acompanhada de White Prata, Venus Garland e Malka, com experimentações musicais estilo jam eletrônica, no repertório traz músicas de sua carreira além de algumas do álbum Gueto Elegance, seu primeiro álbum cheio, lançado no final de 2021
Nerd e maloqueira, BADSISTA representa de forma consciente e incisiva a comunidade LGBTQ+ e periférica da cidade de São Paulo, disseminando o fortalecimento e a possibilidade de permanência de pessoas periféricas e dissidentes na música.
Sábado 22/01
CCSP
16h Os MeQueTreFe (Cia. Parlapatões) [Livre]
Em Os Mequetrefe quatro palhaços que, não por acaso, se chamam Dias, vivem a jornada de um longo e divertido dia. Do despertar à hora de ir dormir, revelam como a desconstrução da lógica cotidiana pode abrir espaço para outras maneiras de encarar a vida. Vivendo situações bem comuns, esses cidadãos nada comuns provocam uma série de confusões tão hilárias quanto poéticas.
Da maneira como acordam, passando pelo jeito como se vestem para ir trabalhar, eles encaram essa aventura através do dia de maneira cômica. Depois de acordar, os Dias pegam o ônibus, que irá se transformar em tudo que pode levar gente, seja navio ou trem, para simplesmente irem ao trabalho, e assim manipulam objetos de cena de maneira lúdica, sempre carregados de um humor provocativo. Seja no trabalho, onde todos seus colegas são seres absolutamente estranhos, ou seja, no final do dia, quando a televisão despeja imagens violentas sobre todos, esses palhaços retiram de suas hipérboles sua comicidade e seu lirismo.
Sábado 22/01
CCSP
18h Trovadores Urbanos [Livre]
CORTEJO DA FELICIDADE TROVADORES URBANOS.
Cortejo com estandartes, cantoria, uma linda caminhada musical pelo Centro Cultural de SP, com músicas alegres, tema felicidade! Experiência inesquecível, uma procissão de alegria e afeto! E acompanhando os seresteiros, uma comitiva pomposa e feliz dos frequentadores do CCSP.
Sábado, domingo e terça-feira 22, 23 e 25/01
CCSP
18h as 22h Projeção Mapeada “Memórias Insurgentes” – Coletivo Coletores [Livre]
O projeto “Memórias insurgentes” é uma intervenção urbana que utiliza a linguagem da vídeo projeção mapeada e ocorrerá dentro da programação do Aniversário da cidade de São Paulo de 2022 utilizando a fachada do Centro Cultural São Paulo como suporte, durante o período de 22 01 22 até 25 01 22 das 19 00 hs até as 22 00 hs. O projeto será realizado pelo Coletivo Coletores e irá apresentar um olhar sobre pontos da cidade de São Paulo que são referência na memória/cultura e imaginários coletivos paulistanos pela ótica das contra hegemonias fazendo interface com o centenário da Semana de arte Moderna de 1922. O HUB Coletivo COLETORES é uma iniciativa que visa integrar artistas, acervos, instituições e ações, junto a diferentes pontos e estruturas urbanas por meio de linguagens multimídias, como vídeo projeção mapeada, Vídeo, animação, motion design, estruturas de LED e dispositivos móveis. Com um histórico de ações por diversas cidades e eventos, o HUB Coletivo Coletores têm realizado projetos com repercussão em diferentes contextos, mídias e comunidades, se apresentando como uma base mediadora entre variados conteúdos e as cidades, projetos como Vozes Contra o Racismo da SMC SP, Ocupação Red bull Station, Festival Bixanagô, Feira Preta, entre outrxs, são algumas das plataformas que foram realizadas colaborações.
Domingo 23/01
CCSP
16h Circo Charanga (Cia La Mínima) [Livre]
Três palhaços erguem uma pequena lona no meio da rua e apresentam um espetáculo
de variedades. Em meio a belos screamers, as tradicionais marchas circenses
executadas pelas charangas, lançam desafios, apresentam reprises, números de habilidade e de música excêntrica, nos moldes dos circos clássicos. “Circo Charanga” é uma homenagem à palhaçaria de picadeiro e à tradição dos circos de lona.
Domingo 23/01
CCSP
18h Clube do Balanço convida Paula Lima [Livre]
Clube do Balanço: resgate e inovação com o melhor do samba-rock O que era para durar apenas uma festa, se transformou, virou trabalho sério, fincou raízes, percorreu muita estrada – até no exterior – e se tornou uma referência no samba-rock, ditando tendência e levando alegria e boa música por duas décadas. O Clube do Balanço completou 20 anos de palcos em 2019 lançando seu quinto álbum de estúdio: Balanço na Quebrada. O grupo tem como presidente o guitarrista e vocalista Marco Mattoli. Tereza Gama é a voz feminina. Completam a banda o trompetista Reginaldo 16, o trombonista “Maestro” Tiquinho, o percussionista Fred Prince, o baterista Eduardo “Peixe” Salmaso, o baixista Gringo Pirrongelli e o tecladista Marcelo Maita. Todos eles craques da música com vasta experiência ao lado de grandes nomes da cena brasileira. O Clube do Balanço é considerado um dos precursores do novo samba-rock, sendo responsável pela propagação do gênero a partir da virada do século, o que levou ao surgimento de diversas casas especializadas, de novos grupos musicais e a redescoberta da dança.
Terça-feira 25/01
CCSP
19h Metá Metá [Livre]
Desde 2008 em atividade, Metá Metá é um dos mais prestigiados grupos no recente cenário musical brasileiro, tanto pela crítica especializada, como pelo público. O trio formado por Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thiago França, já lançou os discos: Metá Metá, Metal Metal e MM3. Este último foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa de 2017. Também em 2017, Metá Metá fez a trilha sonora do espetáculo “Gira”, do Grupo Corpo, em homenagem a Exu. Duas faixas que não entraram no espetáculo foram lançadas em formato EP. Além deste, o trio tem outros 2 EPs: um de 2013, Alakorô, com participação de Tony Allen, e outro de
- Desde 2013, Metá Metá já realizou diversas turnês pela Europa, participando de festivais importantes, tais como: Transmusicales, Roskilde, Primavera Sound, Womad,
Womex, e também do Festival Mawazine, em Marrocos, África.
Terça 25/01
CCSP
Horário Bandeira 22 (Coletivo SHN) [Livre]
Bandeira alusiva às comemorações dos 100 anos da semana de arte modernista de
1922.
O projeto consiste na instalação de uma bandeira com referências a obras modernistas na Praça das Bibliotecas (CCSP) por parte do SHN, coletivo de arte multidisciplinar que reúne artistas com atuações diversas como artes gráficas, arquitetura, vídeo e grandes pinturas.
SHN é um coletivo de arte multidisciplinar, o grupo reúne artistas com atuações diversas como artes gráficas, arquitetura, vídeo e grandes pinturas. A serigrafia sempre foi um ponto de partida gráfico para a pesquisa de ícones universais, re-significando o conceito de logotipo e marca em uma abordagem bem humorada e crítica. Apropriação e transformação de imagens, assim como a transposição para diversas mídias, atravessam a discussão proposta pelo coletivo.
Terça 25/01
Shopping Light
12h às 14h A Mulher Só (Cia. Base) [Livre]
O espetáculo vertical da premiada Cia Base, coloca bailarinas e acrobatas flutuando, dançando e colorindo fachadas de prédios, fazendo o público inverter seu olhar para uma nova perspectiva de palco.
Desafia a gravidade em prédios onde bailarinas aéreas experimentam diversas possibilidades do movimento no sentido vertical, criando experiências inesperadas de dança, circo aéreo e artes plásticas, propondo planos, giros, voos, desequilibrios, desenhos, fluidez e outras peripécias radicais nas alturas.
Nesta apresentação, a premiada Cia Base faz uma releitura da semana da arte moderna e do quadro, A Mulher Só, de Tarcila do Amaral. integrada com uma linda trilha sonora composta por músicas que fizeram parte da semana de Arte moderna de 1922.
Usando a parede externa do Shopping Light como cenário, o espetáculo cria formas, desenhos, volumes e texturas corporais com as intérpretes que flutuam com cordas nas alturas. Cores e formas se agitam numa fusão plástica belíssima em corpos que vibram pinceladas carregadas de expressividades e movimentos
Duração: 50 minutos
PROGRAMAÇÃO CINEMA CCSP
22/01
18h00 LIMITE
20h10 MACUNAÍMA
23/01
16h00 MAR DE ROSAS
17h45 DAS TRIPAS CORAÇÃO
19h40 SONHO DE VALSA
25/01
18h00 SÃO PAULO SOCIEDADE ANÔNIMA
19h45 O CASO DOS IRMÃOS NAVES
ZONA NORTE
Domingo 23/01
CC Vila Guilherme
18h Rodrigo Ogi [Livre]
No Rap desde o começo dos anos 2000, quando integrava o grupo ContraFluxo, Ogi se lançou em carreira solo em 2011, com o elogiado Crônicas da Cidade Cinza, considerado pela revista +SOMA o segundo melhor álbum daquele ano. O disco narra histórias sobre o cotidiano de São Paulo: dos motoboys aos imigrantes nordestinos, dos policiais aos assaltantes de banco. Quatro anos depois, o rapper volta com Rá!, melhor disco de 2015 para o Noisey e também presente no top 10 de veículos como Rolling Stone, Risca Faca, Trabalho Sujo, Rap Nacional e ON, do IG. Rá! foi seu primeiro trabalho com produção do Nave e o consolidou como um dos maiores nomes do rap no país, pelo seu conteúdo lírico, flow e métrica, além da arte da narrativa e da criação de personagens.“Pé no Chão”, terceiro disco de sua carreira solo.Com produção de Nave Beatz (Emicida, Karol Conká e Marcelo D2), com quem Ogi já trabalhou em seu último álbum, o aclamado Rá!, o EP tem uma abordagem diferente de seus outros trabalhos, mais focado em questões pessoais do que nas ruas da cidade de São Paulo e seus personagens.
ZONA LESTE
Domingo 23/01
CC Hip Hop Leste
20h30 Nill [Livre]
Nill apresenta o esptaculo “SÓ OS CLASSICOS” com músicas lançadas nos anos de
2016 até 2021, uma passagem pela discografia do artista trazendo para o palco a experiência ampliada da sonoridade apresentada nos discos. Em junção com a tradicional formação do HIP HOP (Dj e Mc) o artista aproveita esse nuance para mostrar as suas experiências sonoras que viajam do Vapor wave ao House sempre com a característica do mesmo.
ZONA OESTE
Domingo 23/01
CC Butantã
20h Autoramas [Livre]
Esse é o Autoramas! Nesses 23 anos lançaram 9 discos, fizeram shows em todos os Estados do Brasil, tocaram em 23 diferentes países, num total de 48 viagens internacionais. Considerados pela Rough Trade britânica como a mais importante banda independente do Brasil. Participaram dos maiores Festivais do mundo. Durante a pandemia a banda se mantém na ativa, com “lives” e produziu, além de vários “singles”, o mais novo álbum, o 9º da carreira – “ Autointitulado” , com lançamento previsto para janeiro de 2022.
ZONA SUL
Sábado 22/01
CC M´Boi Mirim
19h Peixelétrico [Livre]
O Grupo Musical PEIXELÉTRICO surgiu em janeiro de 1999, na Prainha Branca, Guarujá. Com uma sonoridade centrada no Forró Pé-de-serra, com influência de MPB e REGGAE. A banda tem quatro álbuns gravados. O primeiro, lançado em 2001, atingiu a marca de 80 mil cópias vendidas. O segundo, “Realidade ou Ilusão”, de 2004, o terceiro “Ligação”, de 2009 e o quarto, intitulado +AMOR, de 2021. Em janeiro de 2022 a Banda gravou a música VALEU, com os amigos do Grupo FALAMANSA. Atualmente o Grupo prepara músicas novas pra lançar ainda no primeiro semestre de 2022. Integrantes: Ricardo Trip: voz, violão e compositor das músicas. André Brito, triângulo, percussão, gaita e vocais. Luiz Santos, sanfona e vocais. Paulo Henrique Alves, Zabumba e Vocais.
Locais:
| Centro Cultural São Paulo (CCSP). R. Vergueiro, 1.000, Paraíso. Próximo da estação Vergueiro do metrô. Centro.
| Casa de Cultura da Vila Guilherme. Praça Oscar Silva, 111 – Vila Guilherme.
| Casa de Cultura Hip Hop Leste. Av. Sarah Kubitschek 165 – Cidade Tiradentes.
| Casa de Cultura M’Boi Mirim. Av. Inácio Dias da Silva, s/nº – M’Boi Mirim. Zona Sul.
| Casa de Cultura do Butantã. Av. Junta Mizumoto, 13. Jardim Peri Peri. Zona Oeste