Festival Agô: shows e giras levam música e ancestralidade para CAIXA Cultural, em Brasília

Aislan Pankararu. Foto: Divulgação

 

  • A programação começa nesta quinta-feira (22) e segue até domingo (27).
  • Cátia de França e Gean Ramos Pankararu abrem o palco do festival. 
  • Ponto Br, Povo Fulni-ô e Sérgio Pererê estão entre as atrações.
  • Nigeriano Ìdòwú Akínrúlí e moçambicano Otis Selimane trazem sua arte.

Diferentes gerações de artistas das matrizes indígenas e africanas vão ocupar o teatro da CAIXA Cultural, em Brasília, até o próximo domingo (27). A sexta edição do Festival Agô – Música e Ancestralidade começa nesta quinta-feira (24) com uma série de atrações especiais para o público. 

A programação inclui shows inéditos embalados por maracás e tambores, canto e dança, memória e celebração da musicalidade indígena e das tradições afro-brasileiras. 

O Povo Fulni-ô (PE/DF) e o grupo Omó Ayó (DF) abrem o festival na área externa e convidam para a primeira atração, dentro do teatro, com a paraibana Cátia de França e o pernambucano Gean Ramos Pankararu

No segundo dia de festival, na sexta-feira (25), sobem ao palco o grupo pernambucano Edún Àrá Sangô, o nigeriano Ìdòwú Akínrúlí e o moçambicano Otis Selimane.

No sábado (26), após abertura na área externa com DJ Odara Kadiegi (DF), o encontro fica por conta do Ponto BR (MA, SP, PE) e o Povo Fulni-ô (DF/PE) lançando o álbum Khletxaká, resultado de uma residência artística dos dois grupos.  

A noite de encerramento, no domingo (27), também promete ser histórica. O multiartista mineiro Sérgio Pererê se apresenta com a participação das cantoras Rojões Kariri Xocó, Heloísa Tukue e Islayne (AL).

“O Festival Agô apresenta a rica produção de artistas que constroem a trama musical do Brasil. Uma produção elaborada, vinda de comunidades e aldeias, que reverbera cotidianos cheios de beleza e transforma em perspicazes versos e melodias suas lutas pela garantia de direitos básicos”, destaca Tâmara Jacinto, diretora do festival e da Onã Produções, realizadora do evento.  

Mais programação

Além dos shows, a programação do Festival Agô também conta com feira, giras de conversa e uma vivência de canto com o povo indígena Fulni-ô. No show de sábado (26), os Fulni-ô e o grupo Ponto BR lançam o álbum Khletxhaka, com nove canções compostas por esse encontro. 

“Khletxhaka” significa “cantar” em yaathe, língua falada pelo povo indígena Fulni-ô. O lançamento do álbum é uma celebração do encontro com os músicos do grupo Ponto BR, que teve um primeiro momento no palco do Festival Agô de 2023 e culminou em uma residência artística inédita dos dois grupos no ano passado. 

O Festival Agô é uma realização da Onã Produções, Lei Paulo Gustavo e Ministério da Cultura, com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e Governo do Distrito Federal e patrocínio da CAIXA Cultural e do Governo Federal.


Serviço – 6º Festival Agô – Música e Ancestralidade
Dias: 24 a 27 de abril (quinta a domingo)
Horário: quinta, sexta e domingo, a partir das 18h. Sábado, a partir das 15h.

Local: CAIXA Cultural Brasília – SBS – Quadra 4 – Lotes 3 e 4.
Classificação Indicativa: Livre 


Ingressos para os shows à venda no local e no site www.bilheteriacultural.com.br. Bilhete: R$ 15 meia e R$ 30 inteira. As demais atividades são gratuitas.

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