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Cultivo e mercado da Pitaya e a embalagem correta para viabilizar o comércio da fruta foram os temas do último “Conversa ao Vivo”
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Você pode rever como foi esse bate-papo no YouTube do Portal Contexto
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Para quem quiser mergulhar no universo da Pitaya, no dia 14 de dezembro acontece o primeiro simpósio da fruta. O evento é híbrido e os ingressos estão à venda
A terceira edição do “Conversa ao Vivo”, série do Portal Contexto, foi um aquecimento para o 1º Simpósio Brasileiro das Pitayas que será organizado pela Associação dos Produtores de Pitayas do Brasil (Appibras). Para conversar sobre cultivo e mercado da fruta e a importância da embalagem correta para o comércio da fruta, Raquel Paternostro recebeu, virtualmente, Dejalmo Prestes, conhecido como professor Pitaya e representante da Appibras e Julia Silva, gestora de vendas da Isoeste Moldados.
Direto de Portugal, o professor Dejalmo Prestes contou que estava por lá compartilhando o conhecimento sobre o cultivo da “fruta do dragão” com os produtores portugueses, além de realizar um intercâmbio e entender mais sobre o mercado e o manejo da fruta no país, que, segundo o especialista, importa 90% da Pitaya consumida.
Como contou o professor, presente em todos os estados brasileiros, a Appibras vem dando suporte aos produtores e identificando os desafios que a fruta enfrenta em cada região, e completou, “eu posso afirmar para vocês que Pitaya é lucrativa e Pitaya tem viabilidade econômica”.
Um cultivo economicamente importante para os produtores brasileiros e uma opção mais saudável para os consumidores. O professor destaca que a Pitaya é rica em antioxidantes, assim, “ela protege o nosso sistema celular, podemos dizer que se tivermos um consumo regular, ela pode ser anticancerígena”. Além disso, ainda de acordo com o Prestes, a fruta tem ômega 3 e 6, “ela protege o nosso sistema cardiovascular”, e a presença de fibras na polpa confere outros benefícios, como o “controle da diabetes”.
Julia Silva contou que a Isoeste Moldados desenvolveu uma caixa de transporte própria para a Pìtaya, a inovação surgiu após um pedido dos próprios produtores do Pará feito à fábrica. A empresa atendeu a solicitação e criou uma caixa de 4 quilos e 10 quilos e Julia aproveitou para dizer que a Pitaya brasileira já está sendo exportada para Espanha.
De acordo com a representante da Isoeste Moldados, a escolha pelo EPS (poliestireno expandido), conhecido popularmente como isopor, se deu pois o material torna a caixa mais resistente, sendo mais durável, aguentando assim os impactos e garantindo proteção a fruta e mantendo a qualidade para o consumidor.
Estudos realizados indicam que a caixa de EPS “preserva o produto em 20% a mais do que os outros tipos de embalagem, então, ela garante essa qualidade na prateleira do supermercado”, Julia Silva ainda acrescentou que a embalagem possibilita o empilhamento, um ponto de vantagem na hora da exportação ou mesmo no transporte interno da fruta.
A solução desenvolvida pela Isoeste Moldados ainda é amiga da natureza, a gerente da empresa explica que “98% do EPS é ar ele não tem nenhum tipo de gás que afete o meio-ambiente”. O produto ainda pode ser reutilizado e reciclado.
O professor ressalta a importância da embalagem para garantir a proteção e qualidade da fruta, do momento da colheita até chegar ao consumidor.
Quer saber mais? Assista a terceira edição do “Conversa ao Vivo”.
Simpósio Brasileiro de Pitaya
Para incentivar o crescimento da produção nacional, a Associação dos Produtores de Pitayas do Brasil (Appibras) realiza o primeiro simpósio nacional sobre a fruta. O evento está marcado para o dia 14 de dezembro e terá formato híbrido, presencial em Juazeiro, na Bahia, e online.
Os ingressos podem ser adquiridos no link (https://www.sympla.com.br/1-simposio-brasileiro-das-pitayas__1410267)