Contraofensiva pode mudar a dinâmica do conflito, acredita professor de relações internacionais da ESPM e especialista em segurança internacional
Nesse verão do leste europeu novos desdobramentos da guerra Ucrânia e Rússia mostram grandes movimentações de ambos os lados. Essa nova fase apresenta versões e ataques tanto que o governo de Kiev lançou até uma campanha, nos últimos dias, solicitando que nenhum militar ou civil comentasse a contraofensiva, para tentar ter um ganho e grau de surpresa.
Segundo Gunther Rudzit, professor de relações internacionais da ESPM e especialista em segurança internacional, as ações militares dos últimos dias, e, principalmente as de hoje, podem indicar o início da tão esperada contraofensiva ucraniana.
“Assim, as alegações do governo russo, são difíceis de serem vistas como um dado verdadeiro e crível, o que faz com que tenhamos que esperar mais tempo. Esperar porque, efetivamente, quando e onde ela será, não é sabido fora do círculo mais alto do governo ucraniano”, diz.
Rudzit destaca ainda que a contraofensiva aplicada por Kiev, é trunfo e muda a dinâmica do conflito.
