O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Distrito Federal (ICEC/DF) marcou 117,7 pontos em setembro, apresentando crescimento de 1,0% em relação ao mês anterior. Com isso, acumula queda anual de -6,8%.
O indicador de condições atuais da economia se mantém estável, ainda abaixo dos 100 pontos. Já as expectativas crescem 2,8% e as intenções de investimentos apresentam queda de -0,8%.
Na avaliação das condições atuais da economia, a confiança na empresa apresenta queda de -4,9%. Isso influenciou fortemente a formação do subíndice, mantendo-o estável, em que pese o otimismo na economia de 4,5%, e no setor comércio, com 3,5%. Esta percepção certamente é uma reação ao risco para o empreendedor em face o alto índice de endividamento e inadimplência das famílias.
No que tange às expectativas, todos os subindicadores apresentam evolução mensal e projetam o indicador de expectativas para 149,7 pontos, com crescimento mensal de 2,8% e queda anual de -5,5%.
Quanto às intenções de investimentos, apresentam retração de -0,8%, com retração na contratação de funcionários, de -1,8%, e na empresa, de -1,6%. O destaque nesse quesito é a intenção de investir na formação de estoque, que apresenta crescimento mensal de 1,7%, e anual de 3,5%, influenciado pela expectativa nas vendas de final de ano.
Quanto as intenções de investimentos, apresentam retração de -0,8%, com retração na contratação de funcionários, de -1,8%, e na empresa, de -1,6%. O destaque nesse quesito é a intenção de investir na formação de estoque, que apresenta crescimento mensal de 1,7%, e anual de 3,5%, influenciado pela expectativa nas vendas de final de ano.
A visão do comerciante sobre as condições atuais da economia é que, para 43,7%, as condições melhoram muito ou muito pouco, e para 56,3% deles piorou um pouco ou piorou muito. “Ou seja, não é perceptível no volume de vendas do comércio a prolatada melhora na economia, em face às altas taxas de juros, endividamento e inadimplência das famílias”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
Apesar da cautela do empresário do comércio, o quesito “expectativas” segue otimistas e apresentam o melhor desempenho desde setembro de 2022, quando registrou 158,5 pontos, em face aos 149,7 pontos deste mês.
Quanto às intenções de investimentos, o empresário do comércio, após investir na empresa e na contratação, neste momento pretende investir na formação de estoque, que apresenta crescimento mensal de 1,7% e anual de 3,5%.
“Neste cenário, é possível inferir que a cautela do empresário do comércio se justifica em razão da ainda alta taxa de juros, do endividamento e da inadimplência das famílias”, conclui Aparecido.