A trilogia “Viagens Extraordinárias” da premiada Cia. Solas de Vento, encenada pela primeira vez no Distrito Federal será apresentada com três espetáculos, “A Volta ao Mundo em 80 Dias, “Viagem ao Centro da Terra” e “20.000 Léguas Submarinas”, que vão provocar o imaginário com histórias criadas pelo reconhecido escritor francês Júlio Verne (1828-1905).
Os espetáculos, que acumulam importantes prêmios, serão realizados Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília entre os dias 6 e 23 de janeiro, sendo um por final de semana. As apresentações acontecem de quinta a domingo, sempre às 16h, com sessões extras aos sábados e domingos, às 11h.
Em “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, com direção de Carla Candiotto, as descobertas se dão atravessando a Europa, o Egito, a Índia, a China, o Japão e os Estados Unidos. No melhor do espírito aventureiro, desafiam obstáculos ao longo de uma jornada intraterrestre em “Viagem ao Centro da Terra”, dirigido por Eric Nowinski. E vomo tripulantes de um misterioso veículo subaquático, elenco e plateia desvendam mistérios do fundo do mar em “20.000 Léguas Submarinas”, na direção de Alvaro Assad.
Através das obras literárias encenadas pela Cia. Solas de Vento, os espectadores são convidados a viagens cheias de ludicidade, com momentos imagéticos, delicados e divertidos, pelo ar, pelo mar e nas profundezas do mundo subterrâneo.
Viagem ao Centro da Terra
Na “Viagem ao Centro da terra”, o jovem Axel e seu tio Otto Lindenbrock, um geólogo apaixonado pelos mistérios do planeta, descobrem um caminho que os levará até o Centro da Terra. Apesar do medo, Axel é promovido à assistente e acompanha o seu tio nessa aventura. A dupla é auxiliada por Hans, um engraçado guia islandês, que os protege dos perigos do mundo subterrâneo. Tempestades, florestas, dinossauros, erupções e outros obstáculos fazem parte dos desafios e descobertas que transformarão para sempre a vida destes aventureiros.
Criado em 2015, “Viagem ao Centro da terra” foi indicado ao prêmio São Paulo de Teatro infantil e Jovem 2015 nas categorias de Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Ator e Melhor Espetáculo.
Os atores utilizam técnicas acrobáticas, teatro físico e manipulação de objetos e bonecos. Há também o uso de recursos de vídeo-projeção ao vivo para captar e projetar no fundo do palco formas e ações criadas pelos atores e por autômatos que compõem os cenários dessa aventura. A combinação dos elementos visuais, somada a manipulação de peças de madeira proporcionam uma transformação constante do espaço cênico, compondo transportes, cavernas e outras surpresas que convidam o público a desbravar um mundo intraterrestre repleto de perigos, emoções e aventuras.
20.000 Léguas Submarinas
Em “20.000 Léguas Submarinas”, o teatro é transformado num autêntico submarino, na encenação concebida por Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues, sob a direção de Alvaro Assad.
O espetáculo vai às profundezas do oceano em um meio de transporte fantástico e para isso, a cenografia foi elaborada para receber e jogar com as projeções de vídeo. O principal elemento cenográfico é o corpo de cada ator, com seus comportamentos físicos descrevendo a espacialidade ao seu redor. Nesta aventura, atores são os tripulantes e o público; os passageiros.
As ações executadas pelos atores ao vivo, muitas delas com as técnicas circenses, também são exibidas, oferecendo ao espectador um efeito de zoom ou um ângulo de visão diferente, recurso que dará uma dimensão fantástica às peripécias, criando ilusões e imagens inusitadas.