Apps híbridos abrem oportunidades para empreendedores

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Apps híbridos aparecem como mais uma opção para empreendedores e empresas

Você já ouviu falar em aplicativos híbridos? Eles estão se tornando populares entre os desenvolvedores de softwares, por permitir que empresas e desenvolvedores criem apps compatíveis com múltiplas plataformas, como iOS e Android, usando uma única base de código fonte. Essa abordagem oferece vantagens significativas, como a redução de custos e tempo de desenvolvimento, além da possibilidade de atingir um público mais amplo.

Ao combinar tecnologias e linhas de código, os aplicativos híbridos proporcionam uma experiência semelhante à de aplicativos nativos, sem comprometer a funcionalidade e o desempenho.

Com a crescente demanda por aplicativos móveis e a diversidade de dispositivos, o modelo híbridos têm se mostrado uma opção viável e eficiente para empresas e desenvolvedores em busca de uma presença abrangente e economicamente viável no mercado de apps.

Rafael Franco, CEO da Alphacode, recomenda que é preciso analisar diversos pontos antes de optar por um app híbrido. “Essa é uma longa discussão e uma decisão difícil, porque cada plataforma tem suas vantagens e desvantagens dependendo dos requisitos do projeto, objetivos do negócio, prazo, orçamento, tamanho do público e muitas outras variáveis”, relata.

O especialista aponta os principais aspectos positivos ao escolher pelo desenvolvimento de um app híbrido. “Primeiramente, possui um menor tempo de projeto e custo de desenvolvimento. Com este método, uma única base de código é criada, o que reduz a complexidade do projeto por envolver um menor número de abordagens de sistema. Desta forma, o programa necessita de menos mão de obra para sua execução e é possível reduzir o cronograma consideravelmente. Com uma abordagem correta, podemos aproveitar mais de 75% do código entre diferentes softwares, o que é um ganho considerável. Além disso, o app fica disponível em diversas plataformas, aumentando as chances de alcançar uma base de usuários relevante rapidamente. Vale mencionar, ainda, que é possível utilizar as vantagens proporcionadas pelas ferramentas híbridas, como Ionic e React Native”, pontua.

Por outro lado, existem também algumas desvantagens. “Tendo em vista que o desenvolvimento híbrido busca soluções que possam ser replicadas para todas as plataformas, é possível que a experiência não seja tão fluida em alguns elementos de interface como em aplicativos nativos. Pode existir, por exemplo, componentes do iOS em um app de Android, causando estranheza nos usuários. Além disso, existe um tempo de espera entre o lançamento de novas funcionalidades dos sistemas operacionais e a sua disponibilização nas plataformas híbridas, o que pode ser um problema para aqueles que querem utilizar as funções mais recentes”, declara.

Para Rafael Franco, é preciso analisar cada caso antes de optar pelo desenvolvimento de um aplicativo híbrido ou nativo. “Projetos em fase inicial demandam um grande número de modificações e, em alguns casos, transformações completas são necessárias. Neste sentido, o desenvolvimento de um app nativo pode trazer custos sufocantes para o projeto, com o modelo híbrido se apresentando como a melhor opção. Porém, se o conceito já está maduro e precisa de uma versão mais estável para suportar uma grande carga de usuários, a tecnologia nativa pode fazer mais sentido”, finaliza.

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