Governo Federal intervém após apagão
Após um devastador temporal em São Paulo, o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, intensificou a pressão sobre a concessionária Enel para restaurar a energia rapidamente. Com mais de 400 mil imóveis ainda afetados, Silveira ordenou um prazo de três dias para a normalização do fornecimento elétrico, aumentando a equipe de resposta de 1.400 para 2.900 profissionais com apoio de outras concessionárias. Ele criticou a Enel por sua falta de preparo e comunicação inadequada durante a crise.
Procon exige explicações da Enel
Paralelamente, o Procon-SP notificou a Enel, dando-lhe 48 horas para explicar as medidas tomadas frente ao apagão que afetou inicialmente 2,1 milhões de casas desde a sexta-feira. A demanda do órgão de defesa do consumidor reflete a urgência de esclarecimentos sobre como a concessionária está lidando com a emergência, garantindo que medidas adequadas estão sendo implementadas para evitar futuras interrupções.
Impacto social e reclamações
O apagão também causou um impacto significativo na distribuição de água e afetou serviços vitais, levando a mortes e desalojamentos devido às condições severas do tempo. Enquanto a Enel trabalha para restabelecer a normalidade, os cidadãos expressam seu descontentamento e buscam respostas e soluções através de novos postos avançados do Procon para registrar reclamações. A situação expõe a necessidade crítica de uma infraestrutura de energia mais resiliente e de uma resposta coordenada e eficiente em situações de crise.