O atacante Renato Kayser foi o autor do único gol feito no jogo que ocorreu na Arena da Baixada
O Atlhetico-PR sai em vantagem em busca da classificação para as semifinais da Copa do Brasil. Na noite desta quarta-feira (25), o time comandado por António Oliveira venceu jogando na Arena da Baixada pelo placar mínimo. O responsável por abrir a vantagem no jogo de ida foi o atacante Renato Kayser. O Furacão se impôs jogando em casa e teve o controle do jogo na maior parte do tempo, porém não aproveitou o dia apático dos jogadores santistas para ampliar o placar.
Com o resultado positivo ontem, o Athletico-PR joga pelo empate na partida de volta, que será realizada no dia 14 de setembro, na Vila Belmiro. Para passar de fase, o Santos precisará ganhar por dois gols de diferença. Em caso de uma vitória do Peixe por um gol de diferença o jogo irá para a disputa de pênaltis. Vale lembrar que a Copa do Brasil não usa mais o critério de gol qualificado (fora de casa) para definir a classificação.
O jogo
O único gol foi marcado aos 16 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio do atacante Nikão, Richard desviou de cabeça na primeira trave, desmontou a defesa do Santos, e a bola sobrou para Renato Kayser de frente pro gol. O artilheiro do Furacão tocou de cabeça e fez 1 a 0 para o time da casa. Uma jogada ensaiada bem semelhante a que a Holanda fez na Copa de 2010 contra o Brasil. Aos 35 minutos, o Furacão quase ampliou. Nikão recebeu de Kayser e, de fora da área, bateu colocado, no canto direito de João Paulo. A bola passou perto da trave e saiu.
Aos 40 minutos, em um erro grave de saída de bola, Jean Mota entregou a bola nos pés de Nikão. E o camisa 11 do time paranaense tentou novamente o canto direito de João Paulo, mas a bola saiu, dessa vez com menos perigo. No minuto seguinte, o goleiro do Santos fez boa defesa no chute de Christian e mandou para escanteio.
O Athletico-PR começou a etapa final no mesmo ritmo, dominando as ações e sendo mais perigoso. Do outro lado, o Santos perdeu o zagueiro Luiz Felipe, com uma lesão no joelho direito. Em seu lugar, entrou Robson.
Segundo tempo
Aos 12 minutos, o Santos tentou uma pressão. Chegou na área do adversário e tentou o arremate para o gol duas vezes. A bola bateu no peito do zagueiro na primeira tentativa. Os santistas pediram pênalti, alegando que a bola bateu na mão do defensor, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique estava bem colocado e mandou o jogo seguir.
Aos 21 minutos, os santistas pediram pênalti mais uma vez. A bola quicou no chão e bateu no braço de Renato Kayser dentro da área do Furacão. O juiz não marcou falta e o VAR (árbitro de vídeo) não o chamou para rever o lance. Os jogadores do Santos cercaram Marcelo de Lima Henrique, mas ele alegou que o quique da bola antes caracteriza o toque acidental no braço de Kayser. A reclamação dos santistas sobre esse lance foi tamanha que continuou após o apito final.
Aos 38, em um contra-ataque rápido, Pedro Rocha, que entrou no segundo tempo, dominou na área e tocou para Mingotti, que também havia saído do banco. Desmarcado e já dentro da pequena área, ele dominou e bateu no ângulo do goleiro, mas a arbitragem marcou impedimento do camisa 38 do Furacão.
A irregularidade foi marcada em campo, embora a imagem não mostre com clareza que o atacante estava em posição irregular. O VAR não divulgou a imagem usada para confirmar a decisão de campo, como costuma ocorrer. Assim, o triunfo do Athletico-PR de 1 a 0 perdurou até o fim.
*Com informações de Agência Brasil