O Lago Paranoá foi o cenário da competição
A 18ª edição do Sul-Americano de Wakesurf, que aconteceu na Ponte JK, em Brasília, chegou ao fim neste domingo, 5. A competição trouxe mais de 70 atletas de diversas partes do Brasil e da América Latina, e consolidou ainda mais o calendário da modalidade na capital federal com um excelente público que compareceu na orla.
André Romão, organizador da prova, relembra, o início de tudo quando em 1995 surfavam o Brasiliense de Surf em Garopaba, Santa Catarina. “Brasília não tem praia, mas temos um lago limpo com ótimas condições de praticar esportes náuticos nele. Podemos nos divertir e fazer bons campeonatos com essa edição do Sul-Americano”, afirmou o promotor.
As águas do Lago Paranoá estavam repletas de praticantes do caiaque, remo e Stand Up Paddle. Para Romão, o evento é para todo mundo e atingiu o objetivo de dar visibilidade ao Wakesurf.
“O sol de Brasília esteve encantador e muitas pessoas nos prestigiaram. Agora a meta é trazer mais gente para as próximas competições e quem sabe atletas de outras partes do mundo para a gente realizar uma etapa do Campeonato Mundial”, contou.
No Wakesurf o surfista é rebocado por uma lancha que reproduz o formato de uma onda e no momento em que o atleta está firme sobre a prancha, ele solta o cabo e literalmente surfa realizando manobras radicais.
Um dos atletas mais renomados do Brasil, Marcos Protta, que tem no currículo cinco brasileiros, três ouros em etapas de mundiais, competiu em três categorias e gostou do seu desempenho nas águas do Lago Paranoá.
“Foi divertido e consegui tirar bom proveito das minhas voltas. Seguirei treinando forte para continuar representando bem o Brasil nas competições internacionais”, disse.
Para frente, Protta tem no calendário duas etapas do Mundial. A primeira será em Madri em junho e a segunda em julho na Inglaterra. O candango também disputará uma competição nos Estados Unidos, em Orlando, no mês de setembro.