
A startup Fluone foi anunciada como a grande vencedora do Innovation Award 2025, programa de incentivo ao empreendedorismo científico promovido pela Merck Life Science. A final ocorreu no evento “Tech Science Konnecta”, realizado na sede da empresa em Alphaville, São Paulo, que reuniu oito projetos finalistas.
A Fluone foi premiada por desenvolver uma plataforma de vacinas de mRNA encapsuladas em nanopartículas lipídicas contra o vírus da influenza (gripe). A tecnologia tem potencial para oferecer respostas mais rápidas e eficazes diante de surtos e pandemias. Como reconhecimento, a startup recebeu um prêmio de 2.000 euros em dinheiro e 25 mil reais em produtos da Merck, recursos que serão direcionados ao aprimoramento da solução.
“Para mim, foi uma grande conquista. É um sinal de que ciência, tecnologia e inovação podem andar juntas. A aceleração junto à Merck é um enorme impulsionador para o desenvolvimento de tecnologias que podem contribuir para a sociedade”, declarou Bianca Beirigo, fundadora da Fluone.
O programa, que teve duração de nove meses e contou com parcerias das universidades federais de Goiás (UFG) e Minas Gerais (UFMG), selecionou projetos com base no avanço tecnológico, maturidade do modelo de negócio e engajamento das equipes. Os participantes receberam mentorias nas áreas comercial, de marketing, inovação e técnica, além de suporte para prototipagem, escalonamento e conexão com investidores.
“O Innovation Award reforça o compromisso da Merck Life Science em impulsionar a inovação científica e o empreendedorismo no país. Ao conectar jovens talentos, universidades e especialistas, criamos um ambiente fértil para soluções que integram tecnologia, ciência e impacto social”, afirmou Misael Silva, Gerente de Ecossistema de Inovação da Merck Life Science para a América Latina.
Além da Fluone, outros sete projetos foram finalistas, com soluções que vão desde um revestimento comestível para prolongar a vida útil de frutas e legumes (Nanofood) até uma plataforma de nanopartículas para terapias gênicas (Nanolipix) e sensores portáteis para monitoramento da qualidade da água (N4Sense e Nanosense).
A iniciativa destaca o fortalecimento do ecossistema de inovação brasileiro em áreas de alta complexidade, como biotecnologia e nanociência, conectando pesquisa acadêmica, empreendedorismo e indústria.




















