
Com o apoio do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), a startup brasileira AG3 está desenvolvendo duas tecnologias inovadoras para revolucionar o tratamento odontológico: um produto preventivo contra cáries e uma formulação que impede infiltração bacteriana em restaurações dentárias. Ambas as soluções utilizam como princípio ativo nanopartículas de prata, cuja eficácia já foi comprovada em testes com mais de 3 mil crianças para tratamento de cáries profundas.
A empresa utiliza a infraestrutura do Sirius, a fonte de luz síncrotron do CNPEM, para analisar em nível nanométrico a formação de biofilmes bacterianos – estágio inicial da cárie. Técnicas avançadas como microscopia de duplo feixe e tomografia de alta resolução permitem estudar como as bactérias interagem com a superfície dental e como os novos materiais podem bloquear esse processo.
Segundo André Galembeck, fundador da AG3, o acesso ao CNPEM através do Programa de Aceleração de Deeptechs (PACE) tem sido fundamental: “Podemos acessar uma infraestrutura que não existe em nenhum outro lugar do Brasil”. A startup também conta com o laboratório de nanotoxicologia do centro para garantir a segurança das soluções em nanoescala.
O produto para tratamento de cáries já aguarda aprovação da Anvisa, enquanto as novas tecnologias seguem em desenvolvimento. A expectativa é que ambas estejam disponíveis no mercado nos próximos anos, representando um avanço significativo na odontologia preventiva e minimamente invasiva.
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