Conheça ainda quais as doenças mais frequentes nesta época do ano e como prevenir e cuidar
O período da seca é um desafio não apenas para nós, mas também para nossos amigos de quatro patas. Nesse período, os pets estão mais suscetíveis a problemas respiratórios, dermatológicos e oculares. Para garantir o bem-estar e a saúde dos bichos de estimação, é fundamental adotar alguns cuidados específicos.
De acordo com Mário Falcão, especialista em oftalmologia veterinária de pequenos animais, é imprescindível tomar cuidados com a hidratação da pele dos pets, evitar locais quentes e sem ventilação, além é claro de fornecer água sempre fresca e a utilização de colírios lubrificantes para olhos e umidificadores para as vias respiratórias ajudar a minimizar os impactos da seca. “É importante que assim como os humanos, os pets também não pratiquem exercícios ou fiquem expostos por muito tempo ao sol”, reforça o médico do Centro Veterinário da Visão.
Mas como garantir uma boa hidratação? Conforme Falcão, os tutores devem oferecer água em abundância em vários locais da casa, adicionar caldo de carne ou frango à água para torná-la mais saborosa e incentivar seu pet a beber, colocar cubos de gelo na água para mantê-la fria e refrescante, usar uma fonte de água para incentivar seu pet a beber mais água principalmente os felinos que já tem um hábito de tomar água fresca e corrente.
Outra sugestão do especialista é oferecer frutas que possuem uma grande quantidade de água como a melancia gelada ou melão, além de rações úmidas. “É preciso muito cuidado com os pets durante a seca, principalmente com a desidratação, desmaios e síncopes e ainda o aumento da temperatura corporal que pode levar o animal a morte”, complementa Dr Mário.
Doenças mais comuns
De acordo com o especialista, há algumas doenças mais comuns nesta época do ano, como as gripes, resfriados e as dermatites alérgicas. Ele cita ainda os problemas oculares mais frequentes. Conforme Falcão, os olhos dos cães sofrem com dois problemas principais: a conjuntivite alérgica pelo excesso de poeira e a síndrome do olho seco que pode ocorrer por aspectos quantitativos e/ou qualitativos.
“Ambos os quadros favorecem o aparecimento de lesões oculares preocupantes, como as úlceras de córnea que possuem um potencial de levar à cegueira se não tratadas e identificadas de forma adequada”, explica. “É importante observar os sinais, que incluem: olhos vermelhos, irritados que levam a secreção ocular excessiva e a coceira constante”, conclui.
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