
A segunda janela de transferências do futebol brasileiro, encerrada na última terça-feira (2), destacou-se pelo retorno de vários atletas conhecidos que atuavam no exterior. Entre os repatriados estão nomes que estavam em ligas europeias e do Oriente Médio, muitos deles com passagem vitoriosa em clubes nacionais.
Destaques da Europa incluem Reinier (ex-Espanha, agora no Atlético-MG), Arthur Melo (emprestado pela Juventus ao Grêmio), Andreas Pereira (do Fulham para o Palmeiras) e Willian (ex-Fulham, contratado pelo Grêmio). Do futebol árabe, regressaram Vitinho (ex-Flamengo, agora no Corinthians), Vina (de volta ao Ceará) e Alexander (campeão da Libertadores pelo Fluminense, contratado pelo Atlético-MG). Do Catar, vieram Romarinho (ex-Corinthians, agora no Vitória) e Thiago Mendes (formado no São Paulo, negociado com o Vasco).
Essa movimentação evidencia uma tendência de clubs brasileiros buscarem atletas experientes e familiarizados com o futebol nacional. No entanto, a transição exige cuidados especiais na preparação física, conforme destacou o atacante Vitinho ao comparar o ritmo da Arábia Saudita com o Brasil: “O ritmo aqui é alucinante. Na Arábia, tem tempo para treinar, se recuperar e se preparar para o próximo jogo. Aqui não é desse jeito”.
Túlio Horta, COO da Volt Sports Science, reforça a necessidade de uma adaptação cuidadosa, considerando fatores como calendário mais intenso, tempo de recuperação entre jogos, clima e estilo de jogo dos clubes brasileiros. A mudança também envolve aspectos culturais e de inteligência emocional, requiring uma competência de adaptabilidade significativa por parte dos atletas.
Essa janela de transferências demonstra não apenas a atratividade do futebol brasileiro para jogadores experientes, mas também a complexidade envolvida na reintegração de atletas que precisam se adaptar rapidamente às demandas físicas e técnicas do campeonato nacional.




















