Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Guará, Gama e Águas Claras estão entre as regiões administrativas que se destacam no cenário criativo
De acordo com os dados mais recentes do Panorama da Economia Criativa no Distrito Federal, o número de agentes criativos no DF já ultrapassa os 130 mil. Fruto do movimento pós-pandemia, o número representa aumento de cerca de 30% em relação a 2020/2021. Entre as regiões administrativas que se destacam neste novo cenário, seja pelo volume de atividades ou pela quantidade de agentes criativos, estão o Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Guará, Gama e Águas Claras. Estes são alguns dados preliminares do 3º Relatório do Panorama da Economia Criativa no DF, pesquisa inédita conduzida pelo Mestrado Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB).
A partir da análise apresentada, o grupo de pesquisadores vai propor estratégias e planos de ações de curto, médio e longo prazo para a organização de polos articulados em clusters (grupo de empresas ou profissionais que operam em um nicho) e em arranjos produtivos locais nas regiões administrativas do Distrito Federal.
A apresentação completa com o levantamento da terceira fase da pesquisa ocorre nesta terça, dia 7 de novembro, durante o Fórum Internacional UCB, evento promovido pela Católica nos dias 6 e 7 de novembro no Parque Tecnológico de Brasília, e que traz palestrantes do Brasil, França e Estados Unidos para debater assuntos como inteligência artificial, sustentabilidade e liderança em torno do tema “O amanhã é hoje”.
Etapas anteriores
Além de mapear mais de 90 mil agentes criativos registrados no DF, a pesquisa inédita identificou que a taxa de participação da economia criativa no produto interno bruto (PIB) local é de 3,5%, gerando mais de R$ 9 bilhões no ano passado. O setor de serviços, por exemplo, é o maior gerador de PIB no DF, indica levantamento do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF). Para se ter uma ideia, a Construção Civil possui a maior produção de PIB no setor da indústria, com percentual de 2,5%, resultando em aproximadamente R$ 6 bilhões, conforme publicação do IPE em 2022.
O perfil sociodemográfico revelou a predominância de agentes criativos do sexo masculino (exceto no artesanato, gastronomia, moda e criação literária), pardos e brancos, na faixa etária acima dos 30 anos e alta escolaridade, com ensino superior completo e outra parte com ensino médio completo.
Panorama da Economia Criativa no DF
A pesquisa é coordenada pelo professor e pesquisador Alexandre Kieling, da UCB, e uma equipe de mais de 40 integrantes, incluindo docentes, mestrandos, graduandos e profissionais técnicos do Mestrado Inovação em Comunicação e Economia Criativa.
O Panorama tem fomento de órgãos públicos e privados, como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio), junto à Câmara de Economia Criativa da Fecomércio, Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF).
Serviço
Lançamento da 3ª fase do relatório Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal durante Fórum Internacional UCB
Quando: Dia 7 de novembro de 2023
Horário: 10h
Onde: Parque Tecnológico de Brasília
Endereço: Lote 4, Edifício de Governança, Bloco B
Programação Fórum Internacional UCB: https://ucb2.catolica.edu.br/portal/wp-content/uploads/2023/10/PROGRAMACAO-3-1.pdf