OMS anuncia cortes e revisão de prioridades após saída dos EUA

Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: Free Malasya Today extraída deste link!

Medidas incluem congelamento de contratações, redução de gastos e renegociação de contratos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta segunda-feira (3), um pacote de medidas para reduzir custos e reavaliar suas prioridades estratégicas, após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país da lista de Estados-Membros da entidade.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a saída dos EUA representa um desafio significativo para o financiamento da organização.

 “O anúncio dos Estados Unidos tornou nossa situação ainda mais crítica. Estamos adotando medidas imediatas para proteger ao máximo nossa força de trabalho e garantir a continuidade dos programas essenciais”, afirmou Tedros durante a abertura da reunião anual do Conselho Executivo da OMS.

Medidas emergenciais anunciadas pela OMS

Diante da redução de recursos, a OMS implementará um realinhamento estratégico, incluindo:

✔ Congelamento de contratações, exceto para áreas prioritárias
✔ Corte de despesas com viagens e eventos presenciais
✔ Renegociação de contratos de aquisição de produtos e insumos
✔ Redução de investimentos em projetos de menor impacto imediato

A saída dos EUA impacta diretamente o orçamento da OMS, já que os americanos eram os maiores financiadores individuais da entidade. Em 2023, os Estados Unidos contribuíram com cerca de US$ 700 milhões, representando aproximadamente 15% do orçamento total da organização.

Reação da OMS à saída dos EUA

Tedros defendeu o papel da OMS e as reformas implementadas recentemente para aumentar a transparência e a eficiência da instituição. Ele também fez um apelo ao governo Trump para reconsiderar a decisão e manter o diálogo com a entidade.

 “Lamentamos a decisão dos Estados Unidos e esperamos que possam reconsiderá-la. Acolheríamos com agrado um diálogo construtivo para preservar e fortalecer a relação histórica entre a OMS e os Estados Unidos”, declarou o diretor-geral.

A decisão dos EUA gerou preocupações na comunidade internacional, especialmente em países em desenvolvimento que dependem do apoio da OMS para enfrentar emergências sanitárias e fortalecer seus sistemas de saúde.

Próximos passos e impacto global

A saída dos EUA ainda precisa ser formalmente concluída, um processo que pode levar meses. Enquanto isso, a OMS buscará novas fontes de financiamento e parcerias estratégicas para minimizar os impactos da decisão.

O que esperar nos próximos meses?

🔹 Adoção de um novo modelo de financiamento para reduzir a dependência de um único país
🔹 Maior colaboração com entidades privadas e outros organismos internacionais
🔹 Ajustes em programas de saúde global para adequação ao novo orçamento

A retirada dos Estados Unidos da OMS é um movimento com implicações profundas para a saúde global e para o futuro das relações multilaterais na área da saúde.

Acompanhe as atualizações e os desdobramentos dessa decisão que pode redefinir o cenário global da saúde pública.

 

 

 

 

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