
As cores e a exuberância da nova espécie de mosca fizeram com que o pesquisador escolhesse o nome de RuPaul para batizar a descoberta
Pesquisadores do Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), órgão nacional para a pesquisa científica na Austrália, descobriram 150 novas espécies de insetos, entre as novas espécies está uma mosca exuberante que foi batizada de RuPaul.
A drag queen mais famosa do planeta coleciona prêmios, hits musicais, participação em produções audiovisuais e comanda o aclamado RuPaul’s Drag Race. O reality show elege a melhor drag queen a cada temporada, e ainda fortalece a cultura drag, sem contar que abre espaço para temas importantes dentro da comunidade LGBTQIA+, como a aceitação e outras questões. O programa já conta com 13 temporadas e versões em outros países, como Canadá e Holanda. No Brasil, especula-se que Xuxa poderá ser apresentadora da edição nacional.
Voltando para a história da descoberta científica, o Dr. Bryan Lessard, pesquisador do CSIRO, que 10 anos antes já tinha batizado como Beyoncé uma outra descoberta, estava assistindo RuPaul Drag Race e percebeu similaridades entre a nova espécie e o programa.
A mosca RuPaul é a 50ª espécie nomeada por Lessard, o inseto faz parte de um novo gênero australiano chamado Opaluma. Mesmo alguns cientistas torcendo o nariz para a decisão do pesquisador de batizar espécies com nomes do universo cultural, o pesquisador defende a decisão, pois ajuda a chamar a atenção de cientistas, da sociedade e dos políticos. Importante lembrar que “muitas das treze novas moscas-soldado que citei são de áreas afetadas pelos incêndios florestais do Black Summer”, disse o Dr. Lessard.
As cores e a exuberância da mosca remetem a algo que pode ser visto na passarela do programa de RuPaul. Agora, cabe a pergunta: será que a mosca soldado garantiria permanência no reality, ou seria eliminada? Melhor dizendo, seria shantay, you stay ou sashay away?
E aí, RuPaul?