Com a nova legislação, os clubes podem deixar de ser associações sem fins lucrativos
Uma novidade já bastante falada no futebol brasileiro e que já conta com alguns adeptos: os clubes-empresa. A partir de agora com a Lei 14.193, norma que foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, os clubes da modalidade poderão ser transformados em empresas de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), e com isso, poderão emitir títulos no mercado.
No Brasil, o Red Bull Bragantino é um dos exemplos de clubes que já se tornaram uma empresa no país. Em março de 2019, a marca Red Bull comprou a operação do Bragantino e o efeito foi bastante positivo para os torcedores, afinal, eles puderam ver a volta do clube do coração à primeira divisão.
A Red Bull é dona de outros clubes, como o RB Leipzig, time alemão que figurou entre os melhores da Europa na temporada 2019/2020. Além do futebol, a marca ainda tem uma equipe na Fórmula 1.
Voltando ao futebol, os clubes europeus já conhecem bem a realidade de ser um clube-empresa. E o velho continente foi invadido por investidores de olho no lucro de marcas bem consolidadas, como Real Madrid, Juventus e Manchester United. E o interesse dos donos já deu o que falar neste ano com a tentativa de criar um novo campeonato na Europa.
Lei brasileira
A legislação sancionada pelo presidente permite que os clubes possam parcelar as dívidas, além da separação entre obrigações civis e trabalhistas, sem que estas sejam repassadas ao novo dono.
A partir de agora, as SAFs devem instituir o Programa de Desenvolvimento Educacional e Social (PDE), com o intuito de promover educação e esporte por meio de convênio com instituição pública de ensino.
*Com informações da Agência Brasil