Especialista esclarece como a criatividade pode favorecer uma educação inclusiva de qualidade

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A psicóloga Ana Palmeirão destaca que esta pode ser uma ferramenta importante no aprendizado individualizado e significativo

A criatividade é fundamental para uma educação inclusiva de qualidade, especialmente em um ambiente diverso e de desenvolvimento coletivo, onde cada estudante, seja ele neurotípico ou neurodiverso, possui uma forma única de aprender. Nesse cenário, a escola precisa estar sempre atenta às exigências contemporâneas de inovação no ensino, onde vale destacar que a criatividade vai além de uma habilidade desejável; ela é um requisito essencial para a efetividade da educação inclusiva.

Para a psicóloga do Colégio Everest Brasília, Ana Palmeirão, a descoberta das diversas vias de aprendizagem em turmas heterogêneas, compostas por estudantes com diferentes habilidades e necessidades, exige educadores que estejam dispostos a ultrapassar as práticas pedagógicas tradicionais. Ela explica que isso envolve a criação de novas abordagens, o desenvolvimento de soluções inovadoras e a implementação de práticas que realmente façam a diferença no processo de ensino-aprendizagem.

“A presença da criatividade no cotidiano escolar é crucial, não apenas como uma ferramenta para resolver problemas, mas também para aumentar o interesse, a participação e a aprendizagem dos estudantes”, pontua. De acordo com a especialista, quando incorporada às atividades diárias, a criatividade transforma o ambiente escolar em um espaço mais dinâmico e acolhedor, onde cada aluno se sente valorizado e encorajado a participar ativamente do seu processo de aprendizado.

Palmeirão comenta que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que orienta a elaboração dos currículos das redes de ensino no Brasil, reconhece a criatividade como uma competência socioemocional fundamental a ser desenvolvida pelos estudantes. “Isso reforça a necessidade de educadores e demais membros da comunidade escolar se engajarem na criação e inovação de estratégias pedagógicas que assegurem uma educação de qualidade e equitativa”, acrescenta a especialista em psicologia clínica e escolar.

Ao inovar no formato de ensino em sala de aula e ao envolver os estudantes no planejamento e construção dos materiais didáticos, os educadores não apenas fomentam o desenvolvimento da criatividade, mas também garantem que a educação inclusiva seja realmente eficaz e acessível para todos. “Dessa forma, a criatividade se consolida como um pilar central na busca por uma educação que reconhece e valoriza as diferenças, promovendo a aprendizagem de maneira personalizada e significativa”, explica a psicóloga do Everest. Ela conclui: “a criatividade é uma ferramenta poderosa para transformar a educação, tornando-a mais inclusiva, equitativa e capaz de atender às necessidades de todos os alunos, independentemente de suas diferenças”.

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