CPI dos atos antidemocráticos, a um passo da instalação

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Foto: Victor Figueiredo/CLDF

A CLDF realizou a leitura do requerimento e CPI dos atos antidemocráticos poderá ser instalada em fevereiro

Brasília registrou dois dias com atos antidemocráticos, em 12 de dezembro de 2022 e em 8 de janeiro deste ano. Para apurar as responsabilidades e os envolvidos nas ações, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) se reuniu nesta quarta-feira (18) para dar um passo importante: a leitura do requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

A instalação da CPI está prevista para acontecer em fevereiro, após o recesso, e a comissão terá 180 dias, podendo ser prorrogada por mais três meses, para concluir os trabalhos.

Até amanhã (20), a CLDF deverá divulgar, seguindo o regimento da Casa, o índice de proporcionalidade dos blocos partidários que determinará a indicação dos sete membros que comporão a investigação. Após a publicação, os líderes dos blocos terão cinco dias úteis para apresentar os nomes dos titulares e suplentes para integrar o colegiado. 

Ao fim da sessão, o presidente da CLDF, o deputado Wellington Luiz (MDB) declarou: “Testemunhamos o ódio descarregado contra as instituições por criminosos travestidos de manifestantes. Estes têm de ir para a cadeia”.

Alguns blocos parlamentares não perderam tempo e já indicaram os representantes na sessão, e são eles: Jaqueline Silva (Agir) e Joaquim Roriz Neto (PL) e Chico Vigilante (PT).

Os deputados defenderam a criação da CPI após a leitura e foram unânimes, menos para a bancada governista, que discordou do afastamento de 90 dias de Ibaneis Rocha. Para Jorge Vianna (PSD), a medida foi “desproporcional”. 

Já a oposição defendeu “ir fundo nos acontecimentos” e realizar uma apuração rigorosa das responsabilidades.

 

*Com informações da CLDF

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