Os incêndios florestais no Distrito Federal têm gerado grande preocupação nos últimos dias. Autoridades locais e federais estão unindo esforços para combater as queimadas, identificar os responsáveis e evitar a propagação dos incêndios. O governador Ibaneis Rocha defendeu, em uma reunião com ministros e outros governadores, a necessidade de uma atuação conjunta, mencionando que a capital tem investigado incêndios provocados por grileiros. Ele reforçou a importância de uma ação integrada entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para enfrentar o problema.
Operação Sine Ignis: prevenção de incêndios criminosos
Além das discussões de alto nível, o GDF tem agido diretamente por meio da Operação Sine Ignis. Esta operação, conduzida pelo Instituto Brasília Ambiental, percorre diariamente as unidades de conservação para desarticular focos de incêndios criminosos. Em menos de uma semana, foram identificados e neutralizados três pontos com alto risco de incêndio, incluindo no Parque Nacional de Brasília. As equipes atuam em colaboração com brigadistas e a polícia para garantir a proteção das áreas verdes.
Operação Curupira: prisões de suspeitos de incêndios florestais
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em sua Operação Curupira, já prendeu vários suspeitos de provocar incêndios florestais. Na segunda fase da operação, dois homens foram flagrados ateando fogo em uma área de vegetação em São Sebastião. Desde a semana passada, outras prisões foram realizadas, incluindo um jovem de 19 anos suspeito de iniciar um incêndio no Parque Burle Marx. Os acusados poderão enfrentar penas de até 13 anos de prisão, dependendo da extensão dos danos causados.
Com operações integradas, prisões e ações preventivas, o Distrito Federal está combatendo os incêndios florestais, preservando suas áreas de conservação e punindo os responsáveis.