Nesta segunda (12), Brasília viu Diplomação e protestos

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Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE/Fotos Públicas

Segunda-feira (12) movimentada em Brasília. A capital foi palco da terceira diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e à noite, protestos aconteceram na área central da cidade

Nesta segunda-feira (12), o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, eleitos na última eleição, receberam os diplomas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ato de diplomação confirma o resultado das urnas, atestando a segurança do sistema eleitoral e credencia os eleitos a tomar posse em janeiro.

A cerimônia ocorrida no plenário do TSE contou com a presença de autoridades e apoiadores da chapa vencedora na eleição do dia 30 de outubro. Emocionado, Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso reafirmando os valores democráticos. “O povo escolheu a democracia. E construiremos um governo de participação, respeito e direitos para a população brasileira.”

O presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, também aproveitou para falar após a entrega dos diplomas. “A Justiça Eleitoral se preparou para garantir com coragem e segurança a transparência e lisura das eleições e a legitimação dos vencedores por meio da presente diplomação.  Se preparou como faz a exatos 90 anos desde sua criação, a Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia, eficiência e celeridade os ataques anti-democráticos ao Estado de Direito”, disse o ministro.

Protestos 

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Imagem: Reprodução/Twitter

O Distrito Federal tinha preparado um esquema de segurança na área próxima ao TSE para garantir que não haveria nenhuma ocorrência durante a diplomação, no entanto, depois das 22h, manifestantes queimaram carros, tentaram jogar um ônibus de um viaduto e houve ainda a tentativa de invasão à Polícia Federal.

Os atos teriam sido motivados após Alexandre de Moraes ter expedido o pedido de prisão do indígena José Acácio Serere Xavante. Os protestos levaram ao fechamento do Setor Hoteleiro e parte do Eixo Monumental, de acordo com as informações da Polícia Militar.

Nas redes sociais, vídeos com botijões de gás espalhados pelas vias da cidade e imagens de carros incendiados tomaram conta. Duas horas depois, Flávio Dino, o futuro ministro da Justiça, deu uma breve coletiva explicando que os atos vistos naquela noite seriam de responsabilidade de pessoas acampadas no Exército, sendo assim, apenas as forças armadas têm jurisdição naquela região.

O atual ministro da Justiça, Anderson Torres, disse, pelas redes sociais, “Nada justifica as cenas lamentáveis que vimos no centro de Brasília. A Capital Federal tradicionalmente é palco de manifestações pacíficas e ordeiras. E seguirá sendo!”

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