Brasil soma 44 milhões de pessoas com carteira assinada

Créditos: Agência CNI de Notícias

O número total de brasileiros com carteira assinada chega a 44 milhões, o maior já registrado na série histórica desde 2002

O Caged divulgou novos números nesta segunda-feira (30) e o saldo segue positivo. Nos primeiros nove meses de 2023, o país acumulou um saldo de 1,59 milhão de brasileiros com carteira assinada. No total, são 44 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada.

Detalhando os dados do Caged, neste ano, de janeiro a setembro, houve 17,8 milhões de admissões e 16,2 milhões de desligamentos. Em setembro, assim como em todos os meses do ano, houve expansão no número de pessoas com carteira de trabalho no país. O saldo foi de 211.764 postos de trabalho, resultado de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos.

A variação positiva do emprego formal é uma realidade nas cinco regiões e nas 27 Unidades Federativas. Os estados com maior saldo foram São Paulo, com geração de 47.306 postos (+0,35%), seguido por Pernambuco, que gerou 18.864 postos (+1,35%) e Rio de Janeiro, com geração de 7.998 postos (+0,51%). Na variação regional, o saldo foi de 82.350 vagas formais no Sudeste, seguido pelo Nordeste (75.108), Sul (22.330), Norte (16.850) e Centro-Oeste (14.793).

O setor com maior saldo, com mais de 98.206 postos, foi o de serviços, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que teve um saldo positivo de 41.724. A Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com saldo de 20.383, e Alojamento e Alimentação, que obteve um saldo positivo de 16.642, postos, especialmente em restaurantes e similares (+6.885) e lanchonetes e similares (+4.047).

Em segundo lugar aparece o Comércio, com 43.465 postos de trabalho no mês, com destaque para o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+4.339) e Hipermercados (+2.823), além do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, que gerou 1.871 empregos. A indústria veio em seguida, com saldo de 43.214 postos de trabalho e a Construção Civil, com saldo de 20.941 empregos. A Agropecuária foi o setor de menor geração no mês, com saldo positivo de 5.942 postos formais. O resultado da agropecuária foi impactado pela desmobilização no cultivo de café, com perda de 6.704 postos em setembro.

Os dados do Caged também revelam que o saldo foi positivo para para mulheres (+83.096) e para homens (+128.668). No que se refere à População com Deficiência (PCD), identificou-se saldo positivo de (+1.590) postos de trabalho. O emprego foi positivo para pardos (+145.519), brancos (+49.451), pretos (+20.004), amarelos (+2.642) e indígenas (+232).

Salários

O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, apresentando estabilidade com variação negativa de R$ 8,07 em comparação com o valor corrigido de agosto (R$ 2.040,14). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 13,92.

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