
A safra brasileira de grãos 2024/25 atingiu um recorde histórico de 350,2 milhões de toneladas, superando em 16,3% a produção do ciclo anterior. Este desempenho excepcional resulta da combinação de expansão da área cultivada (1,9 milhão de hectares adicionais) e condições climáticas favoráveis, que propiciaram ganhos significativos de produtividade.
A soja lidera este crescimento com produção estimada em 171,5 milhões de toneladas, marcando o maior rendimento médio já registrado (3.621 kg/ha). Goiás destacou-se com a maior produtividade (4.183 kg/ha), enquanto o Rio Grande do Sul enfrentou desafios climáticos que limitaram seu desempenho.
O milho também registra produção recorde: 139,7 milhões de toneladas, com produtividade nacional média alcançando 6.391 kg/ha. A segunda safra do cereal foi particularmente expressiva, respondendo por 112 milhões de toneladas.
Outros destaques incluem o algodão (4,1 milhões de toneladas de pluma), arroz (12,8 milhões de toneladas, quarto maior volume da história) e feijão (3,1 milhões de toneladas somadas as três safras). O trigo, contudo, apresenta redução de 4,5% na produção, estimada em 7,5 milhões de toneladas.
Os estoques de passagem projetados indicam cenário confortável: 12,8 milhões de toneladas para milho e 9,3 milhões para soja. As exportações de soja devem alcançar 106,25 milhões de toneladas, reforçando a posição do Brasil como potência agrícola global.
Estes resultados consolidam o papel fundamental do agronegócio na economia brasileira, com ganhos de produtividade e eficiência que garantem tanto o abastecimento interno quanto significativas contribuições para as exportações nacionais.




















