A Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) defende medidas para combater os mitos sobre os tipos de bebidas alcoólicas
Para fomentar o debate sobre saúde pública e consumo responsável de álcool neste Maio Amarelo, movimento de conscientização para redução de acidentes de trânsito, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) chama atenção para o mito de que existe bebida alcoólica “forte ou fraca”. Se for destilada ou fermentada, servida em copo ou tulipa, conhecida popularmente como “quente” ou “fria”, o que se consome é exatamente a mesma molécula química: o etanol.
O presidente da Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD), Eduardo Cidade, já apoia agendas do Poder Público e também do terceiro setor que visam estimular medidas educativas sobre o consumo consciente de álcool.
“Há muitos mitos que rondam as bebidas alcoólicas, e por isso é tão importante esclarecer conceitos que são equivocados. Quem bebe 350 ml de cerveja (1 latinha) ou 150 ml de vinho ou 40 ml de destilado, como uísque, vodca ou cachaça, está ingerindo a mesma quantidade absoluta de álcool: 14 gramas. Não há bebida mais forte ou mais fraca. O álcool é o mesmo para todas elas. Álcool é álcool!”, frisa Cidade.
Dessa forma, o que importa mesmo é a quantidade absoluta de consumo do indivíduo e não o tipo da bebida ou seu teor de percentual alcoólico. “Não existe a bebida da moderação. Existe a prática da moderação, o consumo consciente, como a ABBD defende. E direção não combina com bebida”, alerta Eduardo Cidade. E, para finalizar, arremata: “Em uma blitz da Lei Seca, o bafômetro não distingue o tipo de bebida alcóolica consumida e sim a quantidade de álcool exalada no equipamento.”
Sendo assim, fica valendo a máxima: se beber, não dirija!