
Renda fixa segue como principal recomendação, mas oportunidades em renda variável podem diversificar a carteira
O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano, conforme o esperado. De acordo com o Departamento Econômico do Santander, esse patamar deve permanecer até o início de 2026, quando um ciclo de cortes na Selic deve começar. Diante desse cenário, quais são as melhores opções de investimento?
Arley Matos da Silva Junior, estrategista de investimentos do Santander, afirma que, embora existam incertezas macroeconômicas—como questões fiscais e as tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros—, as condições domésticas seguem atrativas para investidores.
“A inflação tem apresentado sinais positivos, com reduções observadas no Boletim Focus. As projeções indicam uma inflação próxima de 5% em 2025 e 4,5% em 2026. Com isso, a Selic deve permanecer em 15% até o fim deste ano, caindo para 13% em 2026”, explica.
Renda fixa continua em alta, mas diversificação é essencial
Silva Junior destaca que a renda fixa segue como principal recomendação, mas dentro dessa classe, há oportunidades para diversificar.
“Além de investimentos atrelados ao CDI, títulos pré-fixados e indexados à inflação—incluindo opções isentas de Imposto de Renda—devem compor a estratégia de alocação”, afirma. Ele ressalta que o cenário global de cautela mantém as taxas de juros em patamares elevados, reforçando o atrativo desses investimentos.
Planejamento financeiro em três reservas
Em um ambiente macroeconômico desafiador, o planejamento financeiro se torna crucial para aproveitar oportunidades e manter a saúde das finanças. Silva Junior recomessa dividir os recursos em três reservas:
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Reserva de emergência: para cobrir gastos inesperados, com investimentos de baixo risco e alta liquidez, como o produto Minhas Reservas do Santander.
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Reserva de longo prazo: focada em previdência privada, que oferece benefícios tributários e ajuda no planejamento futuro.
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Reserva de projetos: destinada a rentabilizar a carteira, combinando diferentes produtos de acordo com o perfil do investidor.
Com essa estratégia, é possível equilibrar segurança e retorno, aproveitando as oportunidades em um cenário de juros elevados.




















