
Propiciar o surgimento de ideias e soluções inovadoras é o objetivo de um Hackathon. Em bom português, as maratonas de inovação estão espalhadas por todo o mundo e muitas empresas já fazem parcerias com institutos de educação para provocar alunos a repensarem o modo de fazer uma determinada tarefa.
Com esse intuito, Hidrovias do Brasil e o curso de Engenharia de Transportes da Unicamp, realizaram, no final do ano passado, o Hackathon Criando Soluções Inovadoras, de forma a contribuir para a transformação do setor de transportes e logística hidroviária.
As três equipes finalistas foram contempladas com uma premiação em dinheiro, uma visita guiada ao Porto de Santos e um programa de mentoria de carreira. Além disso, três alunos tiveram a oportunidade de participar de um estágio remunerado de verão na Hidrovias do Brasil.
Um dos estudantes selecionados é Luiz Ferranda, que trabalhou no apoio em uma metodologia para mensurar a eficiência dos controles ambientais da operação com o time de sustentabilidade. De acordo com ele, eventos que buscam soluções fora da caixa são interessantes também para quem ainda frequenta o mundo acadêmico: “Trata-se de uma experiência desafiadora porque precisamos solucionar problemas reais, fora do controle do ambiente acadêmico. Foi enriquecedor, principalmente para a equipe. E o estágio permite que possamos colocar em prática toda a nossa bagagem de estudos. Entender como é estar dentro de uma empresa foi algo único”, pontua.
Durante o desenvolvimento dos trabalhos, os alunos tiveram acesso a workshops, encontros e palestras semanais organizados pela Hidrovias do Brasil. Profissionais da companhia discutiram com os estudantes as questões técnicas, compartilhando insights do setor e orientando-os na resolução dos desafios. “Nossa empresa está investindo na formação de futuros profissionais do setor de logística. A iniciativa buscou aplicar, na prática, conhecimentos acadêmicos e desenvolver habilidades profissionais nas áreas de logística e operação hidroviária, tecnologia e sustentabilidade, nossos principais gargalos”, explica Mariana Yoshioka, Diretora de Engenharia e Inovação da Hidrovias do Brasil.