Grupo de teatro faz leitura dramática e estudos da peça A Mãe neste domingo


Domingo, 1º de agosto, e nos domingos do mesmo mês, sempre às 17h, o grupo Militantes em Cena, vai apresentar, pela plataforma Zoom, estudo e leitura dramatizada da peça “A mãe”, de Bertold Brecht, dando continuidade ao projeto de teatro virtual.

Há mais de um ano, desde maio de 2020, cerca de 50 pessoas comparecem e participam ativamente dessas apresentações virtuais, a ponto de terem sido apelidadas “militantes em plateia” pelo grupo.

Pessoas de todo o Brasil  – Amazonas, Piauí, Minas, Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia -, e mesmo do exterior – Inglaterra, Portugal, Suíça, Alemanha, Argentina, Canadá  – se tornaram público fiel, que assiste às apresentações e, no final, dá opiniões, troca ideias, conversa, discute.

Alguns se tornaram amigos entre si, caso de duas brasileiras residentes em Portugal e que se conheceram numa das lives. Outros incorporaram as apresentações como seu programa constante de domingo à tarde. Uma “militante em plateia” disse que se arruma toda para assistir às lives, e depois pede uma pizza em casa. Como se tivesse ido ao teatro e fosse jantar fora depois do espetáculo.

A experiência anterior de estudo e leitura foi a peça “Os fuzis da Senhora Carrar” também de Brecht. Porém antes os Militantes em Cena apresentaram virtualmente a adaptação do livro “A classe média no espelho”, de Jessé Souza, montado presencialmente antes da pandemia. Em seguida, o esquete “Puta que pariu, Brasil!”, do diretor Jitman Vibranovski, também já apresentando presencialmente.

Desde maio do ano passado foram 64 lives de adaptações do repertório para a linguagem virtual, e ainda criações novas para esta linguagem, como as Cenas Pandêmicas, textos de integrantes do grupo: “Eu odeio” (Cláudia Versiani); “Não é uma gripezinha” (Nicolai Nunes); “Poesia numa hora dessa?” (Jitman Vibranovski); e “Duas mulheres na madrugada” (das “militantes em plateia” Mônica Ramalho e Fernanda Caetano).

Novo trabalho está sendo ensaiado: “Tributo aos nossos”, dramatização de textos recolhidos na internet, em que as pessoas homenageiam seus entes queridos vitimados por Covid.

 

O grupo

O Militantes em Cena surgiu em 2016 com “O futuro da ponte”, esquete que ironizava a  plataforma política de Michel Temer; em 2017, foi a vez do monólogo “Marx baixou em mim”, adaptação de “Marx in Soho”, de Howard Zinn. Em 2018, montou “Puta que Pariu, Brasil!”, esquete sobre as agruras da classe média com as reformas do governo Temer. Em 2019, adaptou o livro “K – Relato de uma busca”, de B. Kucinski. Ainda em 2020, adaptou e montou o livro de Jessé Souza “A classe média no espelho”.

O objetivo do Militantes em Cena é provocar o debate democrático por meio do teatro. As apresentações são gratuitas, feitas onde houver interesse: escolas, universidades, sindicatos, etc.

Atualmente o grupo é composto por Alexandre Lambert, Betina Viany, Cláudia Versiani, Crispim Wanderley, Fátima Wanderley, Jitman Vibranovski (direção), Lúcia Farias,  Marcia Galdino, Marcia Cúri, Nedira Campos, Nicolai Nunes, Paulo Sandins, Rossana Lourenço, Sérgio Andrea e Waleska Arêas.


Mais informações na página Militantes em Cena no Facebook. https://www.facebook.com/militantesemcena 
Contato pelo tel. (21) 99994-2315 e pelo email jitman@globo.com
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