No mês das crianças, espetáculo circense leva educação ambiental para 10 pontos periféricos do DF

Foto: Divulgação

No mês das crianças, a magia do circo vai percorrer o Distrito Federal em uma iniciativa que une arte e educação ambiental. A bordo de um circo móvel, a Cia CircomVida – edição especial Rua de Artistas – levará espetáculos e atividades a dez pontos periféricos da capital. Marcella Romar e Valentin Etchevest visitarão escolas públicas e instituições sociais para apresentar “Os Irmãos Sukulonsky”, um espetáculo divertido que transmite mensagens de sustentabilidade e proporciona uma experiência cultural marcante.

Além das apresentações, o projeto inclui oficinas, bate-papos e palestras sobre processo criativo, malabarismo, palhaçaria, sustentabilidade e energia limpa. As atividades serão encerradas com o plantio de uma árvore nativa do cerrado em cada localidade visitada e a distribuição de mil sementes, sendo cem para cada ponto do DF.

Em 2025, a companhia completa dez anos de atuação levando educação ambiental a comunidades periféricas por meio da linguagem circense e da arte do palhaço. Todos os materiais utilizados respeitam o meio ambiente, desde os objetos de cena até a estrutura do circo móvel. Marcella Romar, artista, produtora e gestora ambiental, explica que a proposta é chamar atenção para a preservação e o uso de energias renováveis, reforçando que dialogar sobre práticas sustentáveis é não apenas necessário, mas uma responsabilidade coletiva.

O espetáculo apresenta a trajetória do circo, desde as tradicionais lonas até o formato contemporâneo, no qual artistas vivem em comunidade e transformam veículos em picadeiros. O circo móvel é um exemplo disso, funcionando como um palco itinerante e sustentável que abriga toda a estrutura necessária para as apresentações.

Os Irmãos Sukulonsky são apresentados como gêmeos de mães distintas que viajam por mares, desertos e montanhas até chegarem ao Planalto Central. Em cada parada, convidam o público a participar de jogos artísticos e a adotar atitudes mais conscientes, reforçando que, no circo, o impossível é apenas uma questão de prática.

O projeto tem apoio do Instituto OMNI, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura do Ministério da Cultura. Nesta edição, os artistas homenageiam Aldir Blanc e priorizam a acessibilidade tanto nas apresentações quanto nas mídias digitais. Para Valentin Etchevest, artista e professor, a arte só cumpre seu papel quando alcança todas as pessoas, e garantir acessibilidade é uma forma de afirmar o direito de todos à experiência cultural. Os interessados em participar poderão preencher um formulário para receber certificado.

PROGRAMAÇÃO – RESTRITA AO PÚBLICO ASSISTIDO

Segunda (20/10)
Arapoangas (CED Águas do Cerrado), 14h às 16h
Planaltina (CEP Saúde, Mulheres Mil), 19h às 21h

Terça (21/10)
Fercal (Escola Classe Rua do Mato), 9h às 11h
Sobradinho II (Escola Julia Kubitschek), 14h30 às 16h30

Quarta (22/10)

Estrutural (Aldeia Indígena), aberto ao público – 9h às 11h
SIA (Escola Classe do SRIA), 14h às 16h

Quinta-feira (23/10)

Por do Sol/Ceilândia (Escola Classe 47), 8h às 10h
Sol Nascente (Escola Classe JK), 14h às 16h

Sexta-feira (24/10)

Paranoá (Centro Educacional Darcy Ribeiro), 9h às 11h
Varjão (Centro Social Comunitário Tia Angelina), 14h às 16h