
No cenário do e-commerce brasileiro, onde 80% das vendas online estão concentradas em marketplaces, a diferença entre crescer ou enfrentar gargalos operacionais está na automação integrada. Com a concorrência acirrada e margens cada vez menores, lojistas que dominam ferramentas de gestão inteligente não apenas sobrevivem, mas conquistam participação de mercado, enquanto concorrentes travam em processos manuais.
Claudio Dias, CEO da Magis5, hub de automação que conecta vendedores a grandes marketplaces como Amazon, Mercado Livre, SHEIN e Shopee, explica que vender online vai muito além de simplesmente listar produtos e esperar pelos pedidos. A realidade dos vendedores envolve gestão de estoque, precificação dinâmica, emissão de notas fiscais, cálculo de fretes, atendimento ao cliente e controle financeiro — tudo exigindo precisão e agilidade para evitar falhas.
Dias alerta que quem ainda opera de forma manual perde não apenas tempo e dinheiro, mas também competitividade. “A automação deixou de ser um luxo e se tornou uma necessidade. Vender em múltiplos marketplaces sem integração automatizada é como jogar no modo difícil. Atualizar anúncios e estoques manualmente em cada plataforma é ineficiente, enquanto um sistema inteligente resolve isso com um clique. Tempo é dinheiro”, afirma.
Dados globais reforçam a tendência: até 2025, o mercado de tecnologias para marketing deve ultrapassar US$ 13 bilhões, com grande parte dos investimentos direcionados a automação e inteligência artificial, segundo a Statista. No Brasil, 78% das empresas já adotam essas soluções, de acordo com um estudo do OTRS Spotlight: IT Service Management. O motivo é claro: automação reduz custos, elimina erros humanos e acelera processos.
Dias destaca que os players mais bem-sucedidos seguem três princípios: tecnologia robusta, estratégia baseada em dados e capacitação constante. “Um software avançado sem conhecimento operacional é tão ineficiente quanto uma equipe qualificada presa a processos manuais”, ressalta.
A automação estratégica surge como um diferencial crucial, permitindo a integração de publicações multicanal, sincronização inteligente de estoque, emissão automática de documentos e análise de dados em tempo real. Essa eficiência operacional se traduz em vantagem competitiva, liberando os lojistas para focar em análise de mercado, experiência do cliente e expansão do negócio.
“Quando sistemas inteligentes assumem tarefas repetitivas, o tempo antes desperdiçado se transforma em capital estratégico. Isso permite que os vendedores direcionem esforços para o que realmente impulsiona vendas de forma sustentável”, explica Claudio Dias.
O e-commerce está passando por uma transformação em que a automação já não é mais um diferencial, mas um requisito básico para permanecer relevante. “Não se trata mais de escolha, e sim de adaptação inevitável para competir no mercado atual”, conclui o CEO da Magis5.




















