PATUBATÊ busca apoio para representar o Brasil em festival internacional

Foto: Mari Mattos

O renomado grupo percussivo brasiliense PATUBATÊ, dirigido pelo músico Fred Magalhães, está se preparando para uma missão cultural histórica: representar Brasília no 3º Festival Internacional de Percussão de Rua BOGOTAM TAM, em Bogotá, Colômbia, entre 8 e 18 de agosto de 2025.

Com 26 anos de trajetória e apresentações em mais de 20 países, esta será a primeira viagem internacional não apenas do Bloco do PATUBATÊ, mas também do projeto PATUBATÊ MAIS, que reúne participantes de todas as idades, classes sociais e gêneros, incluindo integrantes acima de 60 anos.

O BOGOTAM TAM é um dos maiores festivais musicais da América Latina, reunindo mais de 300 artistas globais. A participação do PATUBATÊ reforça a importância internacional de sua linguagem artística, marcada pela fusão de ritmos brasileiros—como maracatu, samba, frevo, baião, ijexá e carimbó—com instrumentos sustentáveis feitos de materiais reciclados, como extintores, tonéis e panelas, além de elementos eletrônicos. Essa filosofia se alinha ao compromisso do festival com inclusão social e sustentabilidade, transformando espaços urbanos em palcos de integração cultural.

Para viabilizar a viagem de 60 participantes e 10 técnicos e produtores, o grupo iniciou uma campanha de arrecadação que já captou R$ 30.000,00, mas ainda precisa de R$ 7.000,00 para cobrir custos como aluguel de instrumentos, passagens, hospedagem e alimentação. As doações podem ser feitas via Pix pela chave fred@patubate.com.

Em Bogotá, o PATUBATÊ fará três apresentações com um repertório que celebra a Música Popular Brasileira e clássicos carnavalescos, incluindo uma homenagem à Colômbia. Destaques como “Alegria Alegria” (ijexá), “Aquarela do Brasil” (samba), “Baianidade Nagô” (samba reggae) e “Waka Waka” (funk) dialogam com a proposta do festival de romper fronteiras por meio da percussão.

Levar essa manifestação cultural genuinamente brasiliense—nascida no cerrado do Distrito Federal—a Bogotá não apenas consolida o PATUBATÊ como embaixador da percussão sustentável, mas também evidencia o poder da arte como agente transformador, unindo ecologia, diversidade geracional e identidade brasileira em um palco global.