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UFCG lidera ranking de patentes no INPI

INPI
Foto: Divulgação/UFCG

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) aparece como líder no ranking de 2020 divulgado pelo INPI 

A inovação está presente nas universidades brasileiras e a prova está no ranking de registros de patente por invenção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) de 2020. No último ano, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) entrou com 96 pedidos e ao todo, a instituição conta com cerca de 400 registros de patente. A Petrobras aparece em segundo, com 79 pedidos de registro e a Universidade Federal da Paraíba é a terceira colocada com 74 pedidos.

Diante deste ranking divulgado pelo INPI, o presidente do Grupo Marpa – Marcas, Patentes, Inovações e Gestão Tributária, Valdomiro Soares, diz que esta é uma clara amostra de como o ensino público brasileiro precisa ser mais valorizado e como as invenções registradas podem ajudar no futuro do país. 

“Este é um movimento certeiro de como as instituições públicas do Brasil estão contribuindo para a nossa evolução. Destaco aqui o tratamento de queimaduras com pele de tilápia até criações mais tecnológicas que podem ser úteis para os brasileiros. São, sem dúvida, soluções que ajudarão a construir o futuro do país”, afirma.

O presidente ainda aproveita para ressaltar que o registro de patente traz benefícios importantes como o reconhecimento do trabalho dos pesquisadores das universidades públicas e os royalties que podem auxiliar nos custos dos laboratórios.   

“Estamos falando, aqui, de inovações importantíssimas para o Brasil e que terão um imensurável retorno, que precisam ficar registradas, principalmente para os possíveis plágios que possam ocorrer. Ou até mesmo o uso indevido sem os royalties a serem pagos, pois trata-se também do futuro da ciência, que vem sendo trabalhado com afinco pelo ensino público brasileiro”, concluiu.

UFCG: um polo de inovação

Laboratório da UFCG. Foto: Divulgação/UFCG

Pelo quarto ano consecutivo, a UFCG apareceu entre as três maiores depositantes de patentes do país. O resultado foi comemorado pela instituição e o coordenador do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT), Renan Gusmão, destaca que as inovações são consequência do trabalho dos pesquisadores da instituição.

É um trabalho que a instituição vem desenvolvendo junto aos seus pesquisadores, auxiliando acerca das boas práticas de gestão da Propriedade Intelectual, na redação de patentes, na busca por anterioridades e prospecção tecnológica. Então, a instituição vem apoiando os pesquisadores de todos os campos da UFCG e, com isso, a comunidade abraçou a causa e se motivou a fazer os registros e a estudar mais a pauta sobre o assunto”, enfatiza.

Para o reitor da UFCG, Antônio Fernandes, a instituição se compromete não apenas com a inovação, mas com a busca de soluções que tragam avanços socioeconômicos. “Esse esforço inventivo, cultural na nossa Universidade, e que resulta em bons frutos, orgulha nossa comunidade e nos referencia – cada vez mais – nos cenários nacional e internacional”, pontua

 

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