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Mulheres no Comando: a edtech dedicada a desenvolver lideranças femininas

Mulheres no Comando é uma plataforma que busca capacitar e desenvolver lideranças femininas

O número de mulheres em cargos de liderança no Brasil reduziu nos últimos anos. De acordo com o levantamento do IBGE  “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, divulgado no primeiro semestre deste ano, elas ocupavam 37,4%  dos cargos gerenciais em 2019. Três anos antes, as mulheres ocupavam 39,1% desses postos de trabalho.

Diante deste cenário corporativo, surgiu a edtech Mulheres no Comando, a startup tem a missão de impulsionar mulheres a ocuparem cargos de liderança e alto comando dentro das empresas. 

“Queremos reduzir as distâncias entre homens e mulheres nesses cargos o mais rápido possível, e acreditamos que o caminho da equidade e da inclusão são fundamentais para a sociedade e para as empresas”, afirma Jéssica Paraguassu, idealizadora da iniciativa.

A edtech funciona como uma plataforma de desenvolvimento de lideranças femininas, na qual as assinantes escolhem um plano mensal e podem navegar por conteúdos exclusivos, trilhas de liderança, mais de 200 horas de conteúdo gravado por tema, além de mentorias individuais e coletivas com as maiores líderes femininas do mercado brasileiro. 

As participantes têm acesso, ainda, a uma comunidade exclusiva, eventos de networking e jornadas de desenvolvimento com foco em soft skills e mapeamento de dores. “Também fazemos projetos personalizados dentro das empresas para formação de lideranças femininas, desenvolvimento de movimentos de inclusão para redução a médio e longo prazo dos níveis de desigualdade em altos cargos”, explica Jéssica.

Apesar do pouco tempo de fundação, a startup já impactou mais de um milhão de pessoas e planeja expandir ainda mais esse número, através da busca pela minimização dos obstáculos enfrentados pelas mulheres em um mercado de trabalho sexista. 

“A maior parte dos cursos e especializações são sexistas, com uma visão masculinizada e excludente, ou seja, não servem para as mulheres. Como falar, por exemplo, de comunicação assertiva se quando uma mulher usa a ferramenta, é chamada de agressiva e mandona? Existe um gap gigante e estrutural no mercado. Nenhuma outra plataforma consegue oferecer networking seguro, mentoria de carreira e conteúdo personalizado para essa mulher como a Mulheres no Comando faz”, conclui a fundadora da plataforma.

Expansão

Até o final deste ano, Jéssica Paraguassu pretende tornar a plataforma da edtech referência em desenvolvimento profissional feminino. A médio prazo, os planos são internacionais. “A dor que resolvemos é global, e já temos assinantes de outros países na América Latina. A Longo prazo acredito que podemos nos tornar um HUB de soluções pensadas para mulheres, em que teremos capital para investir em outras iniciativas fundadas por mulheres e adquirir empresas que façam sentido para nosso portfólio”, pontua a empreendedora.

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