A pesquisa ainda revela que, aproximadamente, 3 em cada 4 entrevistados confirmam que filhos já acessaram conteúdos inapropriados na Internet
A segurança das crianças na Internet também é tema importante para pais ou responsáveis. Uma pesquisa realizada pela NortonLifeLock revela que 42% dos pais ou responsáveis entrevistados deixam as crianças navegarem sem monitoramento. Por outro lado, quase três quartos dos entrevistados (74%) relatam que seus filhos já participaram de atividades online perigosas sem permissão.
A pesquisa, que contou com o relato de mais de mil brasileiros com mais de 18 anos, descobriu que 78% dos adultos acreditam que as crianças são minimamente propensas a fornecer informações pessoais de seus familiares on-line. 33% dos entrevistados dizem que seus filhos já usaram o dispositivo dos pais e clicaram em um link suspeito, 43% entraram em contato com alguém sem querer, 18% acessaram conteúdos adultos ou impróprios para a idade e 17% fizeram uma compra não autorizada.
As táticas de cibercriminosos e pessoas mal-intencionadas na Internet estão se tornando cada vez mais sofisticadas, e, por isso, 82% dos brasileiros acreditam que é difícil para os pais manterem as crianças seguras quando estão online, enquanto 93% concordam que agora é mais importante do que nunca conversar com os filhos sobre segurança cibernética
“Embora não haja uma solução infalível, ter conversas frequentes com seus filhos sobre segurança cibernética, usar um gerenciador de senhas para armazenar senhas complexas com segurança e ser inerentemente cético sobre qualquer coisa que você encontre online são etapas que todas as famílias podem seguir para viver suas vidas digitais com segurança”, disse Alexa Matteri, diretora da América Latina da NortonLifeLock.
Viciados em tela?
O estudo realizado pela NortonLifeLock confirmou, globalmente, que 85% dos pais acreditam que usam as telas para manter as crianças ocupadas, e 88% dos entrevistados concordam que a maioria das crianças está viciada em telas, seja a da TV, computador, tablet ou smartphone.
Ao olhar os números no caso brasileiro, 94% dos pais confiam nas telas para deixar os filhos ocupados e 95% concorda que a maioria das crianças está viciada em telas.
Sendo assim, 98% dos entrevistados afirmam ter tomado alguma medida para limitar o tempo de tela das crianças, para isso, eles encorajam os filhos a ter outras atividades.