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Governo negocia novo auxílio aos trabalhadores informais

Auxílio
Créditos: Alan Santos/PR

Novo benefício está em fase de negociação. Regras e valor não foram divulgados

Novo auxílio aos trabalhadores informais está em negociação. Informação foi confirmada pelo presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda-feira (8). O novo benefício sucederá o auxílio emergencial pago desde o ano passado. Até o momento, o governo não divulgou os detalhes sobre o valor e nem as regras para receber o dinheiro.

Em abril, o auxílio emergencial, no valor de R$ 600 para trabalhadores informais e R$ 1.200 para mães solo e chefes de família, foi o principal plano de contenção do governo, para aparar a crise gerada em decorrência do novo coronavírus.  Inicialmente, a ajuda duraria somente três meses, mas foi estendido para o total de cinco parcelas. Em setembro de 2020, foi anunciado o Auxílio Emergencial de Extensão de R$ 300 feito para continuar no máximo quatro parcelas mensais.

“Estamos negociando com o Onyx Lorenzoni (ministro da Cidadania), Paulo Guedes (ministro da Economia), Rogério Marinho (ministro do Desenvolvimento Regional), entre outros, a questão de um auxílio ao nosso povo, que está ainda numa situação bastante complicada”, afirmou o presidente durante cerimônia de lançamento da Plataforma Participa + Brasil, no Palácio do Planalto.

Mesmo com a novidade, o presidente deixou claro as limitações fiscais do governo para ampliar os gasto na pandemia.  “Sabemos, Paulo Guedes, que estamos no limite do nosso endividamento e devemos nos preocupar com isso. Temos um cuidado muito grande com o mercado, com os investidores e com os contratos. Nós não podemos quebrar nada disso, caso contrário, não teremos como garantir realmente que o Brasil será diferente lá na frente”, acrescentou.

Impactos

Pelo alto valor do orçamento, o benefício resultou em um rombo nas contas públicas, além de favorecer consideravelmente no aumento da inflação dos últimos seis meses. O índice afetou diretamente a população mais pobre através do preço dos alimentos.

De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o auxílio fez com que o Brasil registrasse a menor taxa de pobreza e extrema pobreza em 44 anos. Ainda segundo a FGV, o pagamento evitou que cerca de 5,6 milhões de crianças caíssem para baixo da linha da pobreza.
*Com informações da Agência Brasil
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