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Ministério da Saúde fecha acordo de exclusividade com Butantan. Início da vacinação depende da autorização da Anvisa

Chegada de 500 mil doses de vacina em Guarulhos, São Paulo. Foto: Governo do Estado de São Paulo

Falta pouco agora para o início da campanha de vacinação contra a Covid-19 no país. Com o acordo do governo federal com o Butantan, o imunizante chegará simultaneamente em todo o país

Um encontro que representa a esperança de muitos brasileiros. Representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan se reuniram para definir a estratégia da campanha de vacinação contra a covid-19. Foi definido um acordo de exclusividade, assim, todas as doses produzidas pelo laboratório serão compradas pelo governo federal e incorporadas ao Plano Nacional de Vacinação (PNI).

Dessa forma, a vacina chegará a todo país de forma simultânea, graças a logística integrada e tripartite que será feita pelo Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais.

Por hora, o Ministério da Saúde confirmou a compra de 46 milhões de doses da Coronavac, ou como já vem sendo chamada, a vacina do Butantan.

O governo federal destaca que segue em negociação com outros imunizantes e caso estes recebam o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anivsa) seguirão o mesmo caminho, sendo integrados ao PNI.

Segundo a pasta, os estados devem receber as doses em quantidade proporcional à população e farão a distribuição para os 5.570 municípios brasileiros. Espera-se agilidade neste processo para que as salas de todo país possam, o mais breve possível, receber as pessoas.

Uma nova reunião já está marcada para os próximos dias com a presença representantes do Butantan; dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e de Secretários Municipais de Saúde (Conass e Conasems), e também o ministro Pazuello. Neste encontro deverão ser discutidos os próximos passos da logística, além do calendário da campanha de vacinação.

Início da vacinação

A tal sonhada data do início da vacinação ainda não foi confirmada, mas o ministro Eduardo Pazuello reafirmou na coletiva da última quinta-feira (7) que trabalha com três cenários possíveis. O melhor cenário seria já para o dia 20 de janeiro.

A campanha de vacinação depende da autorização da Anvisa, que já está analisando os documentos tanto da vacina do Butantan quanto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Lembrando que a Anvisa tem um prazo de até 10 dias para avaliação dos documentos e a confirmação, ou não, do pedido do registro de uso emergencial.

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