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Eleições 2024: reeleição e continuidade de poder marcam primeiro turno das capitais

Urna eletrônica (Imagem: divulgação/TSE)

Todas as disputas resolvidas no primeiro turno das capitais, foram reeleições

As eleições municipais de 2024 mostraram uma clara tendência de continuidade no poder. A grande maioria dos candidatos eleitos ou que avançaram para o segundo turno são prefeitos que buscam reeleição ou candidatos apoiados pelos atuais gestores.

Dos 26 municípios, 11 elegeram seus prefeitos, e em 10 dessas capitais, os atuais prefeitos foram reeleitos – o maior índice desde 2008. Mesmo assim,  na única capital em que não houve reeleição, o candidato vencedor já havia sido prefeito por dois mandatos.

Enquanto isso, 15 capitais ainda decidirão seus líderes no segundo turno, marcado para o dia 27 de outubro.

Resultados nas Regiões Brasileiras:

Norte

Das sete capitais da Região Norte, três reelegeram seus atuais prefeitos, enquanto as outras quatro vão para o segundo turno. Confira!

Segundo turno:

Reeleição dos prefeitos:

O atual prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), apareceu em 3º lugar, com apenas 9,78% dos votos válidos. Em Manaus, David Almeida (Avante), o atual prefeito, vai disputar o segundo turno. Em Palmas, a atual prefeita, Cinthia Ribeiro (PSDB), não apoiou publicamente nenhum candidato. Em Porto Velho, Mariana Carvalho liderou, confirmando o favoritismo e o apoio do atual prefeito, Hildon Chaves (PSDB), e do governador Marcos Rocha (União Brasil).

Região Nordeste

No Nordeste, das oito capitais, 50% delas foram para o segundo turno, enquanto o restante reelegeu no primeiro turno os atuais prefeitos.

Segundo turno:

Prefeitos reeleitos:

Prefeito eleito:

Em Aracaju, Luiz Roberto (PDT) é do mesmo partido do atual prefeito, que já está no segundo mandato. Em Fortaleza, o atual prefeito, José Sarto (PDT), foi derrotado e não avançou ao segundo turno. Em João Pessoa, Cícero Lucena (PP) é o primeiro prefeito a não ser reeleito na cidade no primeiro turno em 24 anos. Em Natal, Paulinho Freire tem o apoio do atual prefeito, Álvaro Dias (Republicanos). Já em Teresina, apesar deste ser o seu terceiro mandato, o atual prefeito, Dr. Pessoa (PRD), ficou apenas em terceiro com 2% dos votos.

Região Centro-Oeste

Já na região Centro-Oeste, todas as capitais irão para o segundo turno. Confira os candidatos que seguem na disputa.

Em Campo Grande, a atual prefeita, Adriane Lopes (PP), vai para o segundo turno. Em Cuiabá, o candidato do atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), Domingos Kennedy, foi derrotado. Em Goiânia, o atual prefeito foi derrotado para a reeleição, ficando em penúltimo lugar.

Região Sudeste

Na Região Sudeste, das quatro capitais, 50% reelegeram seus prefeitos atuais, enquanto a outra metade segue para o segundo turno.

Prefeitos reeleitos

Em Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), o atual prefeito, disputará o segundo turno. Em São Paulo, o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), também vai para o segundo turno.

Região Sul

Na Região Sul, duas capitais disputarão o segundo turno.

Prefeito reeleito:

Em Curitiba, o atual vice-prefeito, Eduardo Pimentel, é apoiado pelo prefeito Rafael Greca (PSD). Em Porto Alegre, o atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), quase foi eleito no primeiro turno.

Polarização e disputa acirrada no segundo turno

A polarização será forte, principalmente em São Paulo e Belo Horizonte. Os embates entre Nunes e Boulos (São Paulo) e Engler e Noman (Belo Horizonte) são exemplos claros de como as campanhas deverão focar em conquistar os eleitores indecisos.

Bolsonaro tem aliados em todas as 15 capitais que disputarão o segundo turno, enquanto Lula viu muitos de seus candidatos sendo derrotados no primeiro turno, como em Aracaju, Belo Horizonte e Belém.

Além de Bolsonaro e Lula, outros políticos também manifestaram apoio a candidatos em disputa, como Pablo Marçal, que está apoiando candidatos em Goiânia e Curitiba. A disputa acirrada destaca a forte presença de prefeitos atuais, que garantiram vitórias ou conduziram seus aliados ao segundo turno, mostrando que a força da máquina pública é mais eficaz do que qualquer estratégia de marketing político.

 

 

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