
As famílias brasileiras devem gastar aproximadamente R$ 1,1 trilhão com alimentação e bebidas em 2025, representando um aumento de 11,3% em relação ao ano anterior. É o que revela a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de três décadas.
Desse total, R$ 780 bilhões correspondem a despesas com alimentação dentro do domicílio, incluindo alimentos in natura, industrializados, preparados e bebidas diversas. Já os gastos com alimentação fora de casa alcançarão R$ 350,4 bilhões, abrangendo refeições, lanches e bebidas consumidas em estabelecimentos comerciais.
O estado de São Paulo lidera o ranking nacional com R$ 284,3 bilhões em despesas alimentares, seguido por Minas Gerais (R$ 123,8 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 95,5 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 71,8 bilhões).
Contrastando com esse crescimento de despesas, o setor de serviços alimentícios registrou um declínio de 2,5% no número de estabelecimentos de Microempreendedores Individuais (MEIs), com o fechamento de aproximadamente 41 mil unidades no último ano. Em contrapartida, outras naturezas jurídicas abriram 28.451 novos empreendimentos, totalizando 1,6 milhão de estabelecimentos ativos no país.
Este cenário reflete tanto a pressão inflacionária sobre os preços dos alimentos quanto as transformações no perfil do setor de alimentação, com uma concentração crescente em redes maiores em detrimento dos pequenos empreendedores.