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Maior vencedor do Oscar em 2020, Parasita segue em cartaz no Cine Brasília

No último domingo (9), Parasita se tornou o grande vencedor da edição de 2020 do Oscar. Foram quatro estatuetas, nas categorias: filme, filme internacional, diretor e roteiro original. A premiação traz uma boa notícia aos brasilienses, pois o longa seguirá em cartaz no Cine Brasília até o dia 16 de fevereiro. A sessão começa às 20h15 e o ingressos podem ser adquiridos na bilheteria por R$ 12.

O filme conta a história da família Ki-taek, todos estão desempregados, até que o filho adolescente começa a dar aulas de inglês a uma família rica. Impressionados com o luxo, os Ki-taek bolam um plano para trabalhar na casa burguesa.

O longa traz uma crítica que vai além do capitalismo, assim avalia o diretor brasiliense Gustavo Galvão. “O que torna este filme tão único é que ele não faz uma crítica direcionada ao sistema em si, ele aponta o dedo para o espectador. Não diria que se trata da revolta dos excluídos necessariamente, vejo-o mais como uma tomada de consciência dos excluídos, o que é ainda mais interessante. Foi um momento histórico ver um filme tão contundente ser consagrado em Hollywood”, analisa Galvão.

Juliano Dorneles, coautor e diretor de Bacurau, filme nacional que causou um frisson no último ano, vê uma ligação entre as temáticas de Parasita, Coringa e Bacurau. “De fato, esses filmes têm um parentesco entre eles e parecem refletir uma energia que está pairando sobre o mundo”, disse.

Além de Parasita, o Cine Brasília exibe entre os dias 13 e 16 de fevereiro os filmes: Com amor Van Gogh – O sonho impossível (15h30), Inferninho (16h45), Inaudito (18h30).


Fichas técnicas, sinopses e trailers dos filmes

Parasita (título original Gisaengchung)

De Bong Joon-ho (2019, Coreia do Sul, ficção/suspense, 132 minutos, 16 anos)

Elenco: Kang-ho Song, Sun-kyun Lee e Yeo-jeong Jo

Sinopse: Todos os quatro membros da família Ki-taek estão desempregados, porém uma obra do acaso faz com que o filho adolescente comece a dar aulas privadas de inglês à rica família Park. Fascinados com o estilo de vida luxuoso, os quatro bolam um plano para trabalhar na casa burguesa. É o início de uma série de acontecimentos incontroláveis dos quais ninguém sairá ileso.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=m4jfE-TxC24


Inaudito

De Gregório Gananian (2017, Brasil, documentário, 88 minutos, 10 anos)

Elenco: Lanny Gordin, Dou Hei Mu e José Roberto Aguilar

Sinopse: O guitarrista Lanny Gordin foi um dos personagens fundamentais na transformação da música brasileira a partir da década de 60: eletrizou Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé entre outros. Ele revela seu processo libertário de composição e pensamento atual, embarcando em uma insólita odisseia pela China, local de nascimento, e Brasil, país onde vive.

Trailer: https://vimeo.com/201611494


Inferninho

De Guto Parente e Pedro Diógenes (2018, Brasil, comédia dramática, 82 minutos, 12 anos)

Elenco: Yuri Yamamoto, Démick Lopes e Samya de Lavor

Sinopse: Deusimar (Yuri Yamamoto) é a dona do Inferninho, bar que é um refúgio para devaneios e fantasias. Ela sonha em deixar tudo pra trás e ir embora. Jarbas (Demick Lopes), o marinheiro que acabara de chegar, sonha em ancorar e fincar raízes. O amor que nasce entre os dois vai transformar por completo o cotidiano do bar e a vida dos frequentadores.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=9o4_27BlPHY&feature=emb_logo


Com amor Van Gogh – O sonho impossível
 (título original: “Loving Vincent – The impossible dream”)

De Miki Wecel (2019, Polônia, documentário, 60 minutos, 10 anos)

Sinopse: Um documentário que mostra em detalhes a difícil jornada de dois cineastas para atingir um sonho que parecia impossível: criar “Com amor, Van Gogh”, o primeiro longa de animação da história feito completamente com pinturas.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=JVqWnKSDNKQ&feature=emb_logo

 

Serviço

Valor do ingresso: R$ 12 (inteira).
Bilheteria só aceita dinheiro, não cartões.
Endereço: Cine Brasília
Asa Sul, entrequadra 106/107
Telefone: (61) 3244-1660

 

Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)

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