Pessoas de todo o Brasil – Amazonas, Piauí, Minas, Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia -, e mesmo do exterior – Inglaterra, Portugal, Suíça, Alemanha, Argentina, Canadá – se tornaram público fiel, que assiste às apresentações e, no final, dá opiniões, troca ideias, conversa, discute.
Alguns se tornaram amigos entre si, caso de duas brasileiras residentes em Portugal e que se conheceram numa das lives. Outros incorporaram as apresentações como seu programa constante de domingo à tarde. Uma “militante em plateia” disse que se arruma toda para assistir às lives, e depois pede uma pizza em casa. Como se tivesse ido ao teatro e fosse jantar fora depois do espetáculo.
A experiência anterior de estudo e leitura foi a peça “Os fuzis da Senhora Carrar” também de Brecht. Porém antes os Militantes em Cena apresentaram virtualmente a adaptação do livro “A classe média no espelho”, de Jessé Souza, montado presencialmente antes da pandemia. Em seguida, o esquete “Puta que pariu, Brasil!”, do diretor Jitman Vibranovski, também já apresentando presencialmente.
Desde maio do ano passado foram 64 lives de adaptações do repertório para a linguagem virtual, e ainda criações novas para esta linguagem, como as Cenas Pandêmicas, textos de integrantes do grupo: “Eu odeio” (Cláudia Versiani); “Não é uma gripezinha” (Nicolai Nunes); “Poesia numa hora dessa?” (Jitman Vibranovski); e “Duas mulheres na madrugada” (das “militantes em plateia” Mônica Ramalho e Fernanda Caetano).
Novo trabalho está sendo ensaiado: “Tributo aos nossos”, dramatização de textos recolhidos na internet, em que as pessoas homenageiam seus entes queridos vitimados por Covid.
O grupo
O objetivo do Militantes em Cena é provocar o debate democrático por meio do teatro. As apresentações são gratuitas, feitas onde houver interesse: escolas, universidades, sindicatos, etc.