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Existencialismo

Nos últimos dias, a pauta de discussão da mídia envolveu a milionária contratação do jogador Messi. Depois de estar, praticamente, contratado pela Arábia Saudita veio a notícia que irá jogar nos Estados Unidos, em Miami. 

Confesso que fiquei aliviada e ao mesmo tempo motivada a escrever sobre o assunto. Fui envolvida pela situação porque meus filhos trazem para as nossas refeições, o mundo do futebol e as cifras milionárias que envolvem as contratações. Assim, travamos uma discussão sobre o papel social dos jogadores e no exemplo que dão para os milhões de pessoas deste planeta. Nesse caso achei um absurdo Messi vestir a camiseta de um país tão pouco civilizado. 

Acredito que Messi tenha sido tocado pelo espírito de Jean-Paul Sartre. O filosofo, escritor e crítico francês, que viveu entre 1905 e 1980, representante do existencialismo, defensor de que os intelectuais tinham que desempenhar um papel ativo na sociedade. Certamente, se vivesse em nossos tempos, estenderia o existencialismo para os jogadores de futebol.

O futebol, como muito bem diz um amigo, não é paixão nacional, é doença mundial. Motivo pelo qual, o peso de Messi para o mundo não o autoriza a vestir uma camiseta que represente qualquer tipo de retrocesso humano. Não há dinheiro no mundo que compre a liberdade. Seria como dar a mão para o capeta.

Graças ao sopro de Sartre, Messi escolheu o país da liberdade, dos sonhos, de homens e mulheres livres, o país da diversidade cultural e religiosa. Talvez, o Estado menos americano dos EUA, conhecido por acolher imigrantes, especialmente os de origem cubana, porto-riquenha e mexicana.

 Certamente, o jogador colocou tudo na balança e desfilará com Antonella pelas grandes avenidas da cidade mágica dando mais uma lição ao mundo.  

Olé! 

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