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Especialista aconselha o consumo diário de azeite de oliva

azeite
Foto: Pixabay

Nutricionista ressalta a importância do consumo diário do azeite de oliva e os diferenciais de produtos de qualidade

O consumo diário de azeite de oliva pode trazer inúmeros benefícios à saúde, de acordo com os especialistas. Isto ocorre por ser um produto rico em polifenóis, por exemplo, possui propriedade anti-inflamatória e antioxidante, capazes de combater radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células, o que auxilia na prevenção de doenças. Porém, segundo o Conselho Oleícola Internacional (COI), os brasileiros ainda estão muito atrás dos países líderes de consumo desse produto: enquanto no Brasil, o consumo anual é de 0,4 kg de azeite por pessoa, na Grécia o índice atinge 11,5 kg, além de 10,6 kg por pessoa na Espanha e 7,5 kg na Itália. Gregos, espanhóis e italianos são os maiores consumidores per capita de azeite do mundo.

Especialista em nutrição clínica funcional e hipertrofia, e pós-guaduanda em saúde da mulher e fertilidade, a nutricionista Mariana Machado é referência em sua área nas redes sociais, onde traz conteúdos relevantes para serem incorporados na rotina de seus seguidores. Sobre os benefícios do azeite para a saúde, a especialista garante que eles se estendem a todas as faixas etárias. “O azeite pode e deve ser incluído como complemento nas refeições, como também no preparo dos alimentos, refogados e grelhados.” A nutricionista lista algumas das principais vantagens da inclusão desse produto na dieta familiar:

A escolha de um produto de qualidade
De acordo com a nutricionista, para escolher um bom azeite, é preciso ler os rótulos e se atentar aos seguintes fatores:
– Ingredientes de fabricação: Na lista de ingredientes, deve haver somente azeitonas. “Evite os que têm adição de soja, girassol, etc.”;
– Data de fabricação, e não de validade: “Diferentemente dos vinhos, quanto mais recente for a produção do azeite de oliva, melhor! O ideal é adquirir um azeite com no máximo 12 meses da sua data de fabricação, pois quanto mais velho, menores são os níveis de antioxidantes”, destaca Mariana;
– Acidez e nível de peróxidos: De acordo com a legislação da União Europeia, o azeite de oliva extra virgem tem que apresentar uma acidez livre, expressa em ácido oleico, de até 0,8g. “Quanto menor a acidez, melhor o azeite. Os números recomendados de acidez são de igual ou menor que 0,5%, e peróxidos menor ou igual a 20mEq/kg”, ressalta a especialista;
– Garrafa de vidro escuro: A luz prejudica as qualidades do azeite, portanto o armazenamento não deve ser em plástico, nem em metal. “Uma boa dica é sempre escolher o azeite que está no fundo da prateleira, longe da luz.”

Optar por um azeite que esteja dentro das classificações recomendadas garante ao consumidor o aproveitamento integral dos seus benefícios no consumo. Porém, se engana quem acredita receber os mesmos benefícios ao comprar marcas inferiores, de qualidade e procedimentos duvidosos. “Além de não estarem totalmente de acordo com as recomendações de qualidade, um azeite com misturas de óleos não será 100% puro. Quando armazenados em embalagens que não condizem com a manutenção de suas propriedades nutricionais, geram perda de nutrientes e resultam em uma qualidade nutricional diminuída”, ressalta a especialista.

Por fim, a nutricionista sugere uma receita para todas as idades, que pode ser incorporada no dia a dia como complementos de saladas:

MOLHO DE IOGURTE – Sugestão de receita com azeite Filippo Berio

Rendimento: 2 porções

Ingredientes:

Modo de preparo:

1. Descasque o dente de alho e coloque no pilão, com sal, até formar uma pastinha. Se preferir, pique bem fininho em uma tábua, e transfira para uma tigela.
2. Junte essa pasta com o iogurte, o azeite e tempere com pimenta do reino a gosto, misturando bem os ingredientes. Prove e ajuste o sal.
“Uma outra sugestão é acrescentar uma erva, como folhas de hortelã, salsinha ou manjericão. O armazenamento deve ser feito em um pote fechado, conservado na geladeira até a hora de servir, com validade por até 3 dias”, finaliza a especialista.

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