
O Distrito Federal (DF) confirmou sua liderança como a unidade federativa mais competitiva do Centro-Oeste pelo quarto ano consecutivo, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Seall e a Tendências Consultoria1. O estudo avalia a capacidade dos estados em promover bem-estar por meio de políticas públicas eficientes, baseando-se em 100 indicadores distribuídos em dez pilares temáticos, como infraestrutura, educação, segurança pública, sustentabilidade ambiental e inovação.
Desempenho do Distrito Federal e do Centro-Oeste
O DF não apenas lidera regionalmente, mas também ocupa a 4ª posição no ranking nacional, mantendo-se entre os cinco estados mais competitivos do Brasil. Seus destaques incluem:
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1º lugar em Sustentabilidade Ambiental (com salto de seis posições) e Sustentabilidade Social1.
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2º lugar em Educação e Segurança Pública.
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3º lugar em Infraestrutura (avanço de duas posições).
Os demais estados do Centro-Oeste também apresentaram desempenho sólido:
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Goiás: Manteve a 8ª posição nacional pelo segundo ano consecutivo, com destaque em Potencial de Mercado (5º), Solidez Fiscal (5º) e Sustentabilidade Ambiental (5º).
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Mato Grosso do Sul: Permaneceu em 9º lugar, com melhor desempenho em Capital Humano (2º) e Sustentabilidade Social (8º).
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Mato Grosso: Manteve a 10ª posição, liderando em Capital Humano (2º) e Solidez Fiscal (2º), mas com desafios em Segurança Pública (23º).
Contexto Nacional e Regional
O ranking nacional é liderado por São Paulo, seguido por Santa Catarina e Paraná. A região Centro-Oeste destaca-se por ter todas as suas unidades federativas entre as dez mais competitivas, refletindo avanços em gestão pública e investimentos estratégicos1. No entanto, contrastes regionais persistem: estados do Norte e Nordeste, como Pará e Amazonas, enfrentam desafios em infraestrutura e saneamento.
Metodologia e Impacto do Ranking
O estudo do CLP utiliza indicadores como:
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Qualidade da educação básica e acesso ao ensino infantil.
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Eficiência da máquina pública e solidez fiscal.
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Inovação e investimentos em pesquisa.
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Sustentabilidade ambiental e social.
A inclusão do indicador de feminicídio em 2025 reforça a abordagem de gênero na avaliação da competitividade. Segundo Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, o ranking “orienta a formulação de políticas públicas a partir de diagnósticos precisos”, promovendo decisões embasadas em dados.
Destaques e Desafios
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Fortalezas do DF: Liderança em sustentabilidade e educação, aliada a avanços em infraestrutura.
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Desafios regionais: Segurança pública no Mato Grosso e eficiência administrativa no Mato Grosso do Sul.
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Oportunidades: A região Centro-Oeste pode ampliar sua competitividade com investimentos em inovação e logística, aproveitando a força do agronegócio e parcerias público-privadas
