O glitter é um dos foliões mais presentes durante o carnaval, o problema é que o convencional não é bem-vindo no meio ambiente
Sexta-feira de carnaval e muitos já estão com a fantasia pronta para aproveitar as festas dos próximos dias, e o glitter é um dos elementos usados pelos foliões. O problema é que o convencional é produzido a partir do plástico, não se degradando com facilidade no meio ambiente. Se a mudança de consciência está nos jovens, um colégio em Brasília organizou uma atividade para ensinar aos alunos como produzir o bioglitter e como usar materiais recicláveis para produzir alegorias de carnaval.
A coordenadora pedagógica dos Anos Iniciais do Colégio Marista João Paulo II, Amanda Barros, acredita que as crianças são agentes de transformação e assim, “nosso objetivo, com essas ações, é mostrar para as crianças a importância de minimizar o consumo e que elas pensem mais no consumerismo. O bioglitter pode ser diluído em água, assim, não agride o meio ambiente”.
A professora de Ciências Naturais, Analy Martins, foi quem desenvolveu o bioglitter a partir de uma mistura com gelatina. Com a orientação dos professores, esse método foi ensinado aos alunos para que eles pudessem criar o próprio glitter e usar nas alegorias.
Jornal, tampas de garrafa e caixas de papelão viraram alegorias nas mãos dos alunos. Durante a atividade, os professores orientaram os alunos quanto os impactos de alguns materiais e os danos que o excesso de lixo traz ao meio ambiente e para os animais.
Hoje o colégio promove o bailinho de carnaval que deverá ser um momento de muita alegria e consciência, afinal, será a oportunidade para que os estudantes apresentem as peças sustentáveis e o bioglitter que foram feitos por eles.