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CCBB Brasília recebe o 2º Fest Drag com programação gratuita e show de Getúlio Abelha

Getúlio Abelha é atração do 2º Fest Drag – Foto: Divulgação

De 14 a 16 de julho, o evento celebra arte transformista e cultura LGBTQIA+ com Mostra Competitiva Vera Verão, além de talk shows, cinema e música ao vivo

A segunda edição do Fest Drag amplia suas vertentes artísticas e acontecerá no CCBB Brasília, de 14 a 16 de julho, com entrada gratuita, e se consolida como um festival nacional de arte transformista e cultura LGBTQIA+. Neste ano, além de apresentações de arte drag, o Fest Drag promove talk shows, exibição e debate de curta metragens e shows de música ao vivo, com encerramento feito pelo cantor piauiense Getúlio Abelha.

O festival é idealizado e realizado pelo coletivo artístico Distrito Drag para celebrar e promover visibilidade à arte transformista, além de movimentar a economia criativa por meio da cultura LGBTQIA+. A ampliação do projeto, com a edição de 2023, reforça esta vocação. “O Fest Drag se consolida como um festival nacional importante, que para além de dar visibilidade à arte transformista, cria importantes espaços de troca de experiências”, avalia a diretora do Distrito Drag, Ruth Venceremos.

Nesta edição, realizada no CCBB Brasília, o Fest Drag inclui na Mostra Competitiva Vera Verão, as modalidades de comédia stand up, performance, dança voguing, bate-cabelo e visagismo, com premiação de R$ 1.000 para quem vencer em cada categoria. A disputa tem no júri o produtor cultural Deivid Delux (GO) e as drag queens Carrie Myers (DF) e Hellena Borgys, vencedora do programa Caravana das Drags (Prime Video).

Em homenagem a uma das pioneiras da arte drag no Brasil, o festival promove o Talk Show Miss Biá, com conversas sobre os temas “Arte, performatividade drag e inclusão” (com Nágila Goldstar e Lee Brandão), e “Arte drag, moda e turismo LGBTQIA+” (com as drag queens Rubi Ocean, Petra Perón e DesiRée Beck).

A música é um dos destaques da programação, que reúne talentos do Distrito  Federal, como as cantoras Vanila Jazz, Realleza, Paulete, e as DJs Amenda e Carrie Myers. A drag queen Naomi Leakes é uma das convidadas e vai apresentar sua performance baseada na Renaissance Tour, de Beyoncé. As apresentações são realizadas no palco Leona Luna, que leva o nome e homenageia a drag queen de Brasília, morta em 2017.

Getúlio Abelha encerra a programação do Fest Drag. Do Piauí, o multiartista transita entre o forró, o pop e o eletrônico. Nas letras, ele aborda questões políticas, de corpos, gênero e críticas ao conservadorismo. Tudo isso com um tom irônico e crítico, ao mesmo tempo em faz danças e inspira a resistência.

O Fest Drag 2023 inclui no seu roteiro a produção audiovisual LGBTQIA+ com o Cine Queer Madame Satã, em homenagem a um dos ícones da cultura queer brasileira. Dois curtas serão exibidos e debatidos: “As inesquecíveis”, da diretora Rafaelly Conga Rosa, e “Qual O Toque Que a Gente Sente Quando Não Pode Mais Tocar?”, do diretor Alberto Pereira Junior.

Programação do 2º Fest Drag

Sexta, 14 de julho

14h – Talk Show Miss Biá – “Arte Drag, Moda e Turismo LGBTQIA+”

15h –  Talk Show Miss Biá – “Arte, performatividade drag e inclusão”

15h50 – Performances drag

16h  – Cine Queer Madame Satã (exibição de curtas e debate) – “As

inesquecíveis” e  “Qual O Toque Que a Gente Sente Quando Não Pode Mais

Tocar?”

Sábado, 15 de julho

14h – Mostra Competitiva Vera Verão – Performances drag nas categorias

comédia stand up, performance, bate-cabelo e visagismo

16h30 – Performance Renaissance Tou com Naomi Leakes

16h40 – Show Vanila Jazz

17h10 – Discotecagem e performances drag

Domingo, 16 de julho

14h – Mostra Competitiva Vera Verão – Categoria vogue

15h – Show Realleza

15h30 –  DJ Carrie Myers

16h30 – Show drag queen Paulete

17h: DJ Amenda

17h30 – Show Getúlio Abelha

Sinopses – curtas do Cine Queer Madame Satã

“As inesquecíveis”, de Rafaelly LaConga Rosa, celebra as várias possibilidades dos corpos trans. O filme aponta como a forma de contar sobre essas vidas deve se aliar ao passo da onça – o maior felino das Américas -, no meio do mato: selvagem, livre e opulenta. A classificação indicativa é 14 anos.

De Alberto Pereira Junior, “Qual O Toque Que a Gente Sente Quando Não Pode Mais Tocar?” é resultado de uma live performance que debate sobre a dimensão do toque físico, com toque mental e de como que essa diferença impacta em sua própria existência, sendo ele uma bicha, preta e que vive com HIV. A classificação indicativa é 14 anos.

SERVIÇO

2º Fest Drag

Período: De 14 a 16 de julho

Local: Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB Brasília (SCES Trecho 02 Lote 22 – Edif. Presidente Tancredo Neves – Setor

de Clubes Especial Sul – Brasília – DF)

Programação: bb.com.br/cultura

Ingressos: entrada gratuita, com retirada de ingresso em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB

Classificação indicativa (shows, mostra competitiva e talk show): livre
Classificação indicativa Cine Queer Madame Satã:  14 anos

Instagram: instagram.com/distritodrag
Telefone para informações: (61) 3108-7600

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