O programa, que utiliza verbas dos Fundos Constitucionais de Financiamento e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), integra uma política mais ampla que destinou mais de R$ 7,15 bilhões para linhas de microcrédito rural no Norte, Nordeste e Centro-Oeste ao longo do ano.
Inspirado no modelo do AgroAmigo (Banco do Nordeste), o projeto começou como piloto em dezembro de 2024, com R$ 300 milhões, e foi ampliado em julho de 2025 com mais R$ 1 bilhão em recursos. O foco é a inclusão produtiva de agricultores e pecuaristas familiares, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas com renda anual de até R$ 50 mil.
Condições do crédito:30
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Taxa de juros: 0,5% ao ano
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Prazo: até 36 meses
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Bônus de adimplência: 25% a 40% para quem paga em dia
Os recursos podem ser usados para estrutura e produção (reservatórios, irrigação, agroindústrias) ou custeio diário (insumos como sementes, adubos e ração).
“Conseguimos chegar ao ribeirinho e ao quilombola — a população que está na ponta e que, pela primeira vez, acessa essa política de inclusão produtiva”, destacou Eduardo Tavares, secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR.
Outros avanços regionais em 2025:
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Aprovação de quase R$ 10 bilhões em financiamentos externos via Cofiex para projetos sustentáveis nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
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Lançamento da Política de Cobertura de Riscos do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS), com garantias de até 100% para atrair investidores em PPPs e concessões.
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Parceria com o Governo do Rio Grande do Sul para modernizar serviços de água e esgoto em 176 municípios, visando universalização até 2033.
O balanço reforça o papel do microcrédito como ferramenta de combate às desigualdades regionais e de fortalecimento da agricultura familiar, aliando inclusão financeira a investimentos em infraestrutura sustentável.